Equipamentos sucateados, falta de viaturas para realização de rondas policiais, paralisação em obras de recuperação de cadeias públicas, construções de delegacias de polícia interrompidas e contingente policial diminuto.
Esta é a realidade observada em alguns municípios da região do Cariri que vem sofrendo, nos últimos meses, com o crescimento no número de assaltos, furtos, homicídios, latrocínios e, ainda, com o surgimento do comércio de drogas em plena luz do dia, através da abertura de "bocas de fumo" por traficantes que desafiam as forças policiais por conta dos problemas cotidianos vivenciados por quem atua nos equipamentos de segurança pública nestes municípios.
Além do registro de delitos praticados nos centros comerciais de municípios onde a violência é crescente, casos de homicídios e latrocínios também começam a assustar os moradores das áreas rurais em diversas localidades. Como não há postos avançados de policiamento em distritos ou regiões interioranas que apresentam maior grau de desenvolvimento, criminosos estão preferindo agir nestas localidades cujo cotidiano, até então, era de tranquilidade e segurança.
Na comunidade de Buenos Aires, zona rural do município de Potengi, roubos a domicílios passaram a ser frequentes. Recentemente, a casa de uma senhora que prefere não ser identificada por temer represálias foi invadida por assaltantes. Os bandidos levaram do interior do imóvel um televisor, eletrodomésticos e roupas, entre outros pertences. No centro da cidade, uma dupla rendeu populares que estavam em um bar e, de armas em punho, subtraíram dinheiro e celulares das vítimas.
Furtos e assaltos acontecem quase que cotidianamente no município. A situação levou a Câmara de Vereadores de Potengi a discutir o problema em uma audiência pública. Na ocasião, vereadores, líderes comunitários, população em geral e integrantes dos equipamentos que formam o aparato de segurança debateram o aumento da violência no município.
Drogas
"Não havia tanta violência no município. Potengi, por ser uma cidade pequena, sempre foi muito tranquila. Infelizmente, os casos começaram a surgir por conta do aumento de usuários de drogas. Essa situação gerou uma grande preocupação junto a nossa sociedade. Todo mundo está assustado com o aumento nos índices de roubos e assaltos", reclamou Maria Bezerra, presidente da Câmara de Vereadores de Potengi.
Além do registro de delitos praticados nos centros comerciais de municípios onde a violência é crescente, casos de homicídios e latrocínios também começam a assustar os moradores das áreas rurais em diversas localidades. Como não há postos avançados de policiamento em distritos ou regiões interioranas que apresentam maior grau de desenvolvimento, criminosos estão preferindo agir nestas localidades cujo cotidiano, até então, era de tranquilidade e segurança.
Na comunidade de Buenos Aires, zona rural do município de Potengi, roubos a domicílios passaram a ser frequentes. Recentemente, a casa de uma senhora que prefere não ser identificada por temer represálias foi invadida por assaltantes. Os bandidos levaram do interior do imóvel um televisor, eletrodomésticos e roupas, entre outros pertences. No centro da cidade, uma dupla rendeu populares que estavam em um bar e, de armas em punho, subtraíram dinheiro e celulares das vítimas.
Furtos e assaltos acontecem quase que cotidianamente no município. A situação levou a Câmara de Vereadores de Potengi a discutir o problema em uma audiência pública. Na ocasião, vereadores, líderes comunitários, população em geral e integrantes dos equipamentos que formam o aparato de segurança debateram o aumento da violência no município.
Drogas
"Não havia tanta violência no município. Potengi, por ser uma cidade pequena, sempre foi muito tranquila. Infelizmente, os casos começaram a surgir por conta do aumento de usuários de drogas. Essa situação gerou uma grande preocupação junto a nossa sociedade. Todo mundo está assustado com o aumento nos índices de roubos e assaltos", reclamou Maria Bezerra, presidente da Câmara de Vereadores de Potengi.
Em Campos Sales, o volume de ações delituosas registradas nos últimos meses tem ocasionado verdadeiro pavor junto aos comerciantes da cidade. As ocorrências têm sido tão frequentes que o Lions Clube de Campos Sales, em parceria com o Lions Clube João Manoel Rodrigues, criou um manifesto que conta com assinaturas da população local.
"Quem precisa registrar um Boletim de Ocorrência tem, obrigatoriamente, que se deslocar para Crato ou Juazeiro do Norte. Embora exista delegacia de Polícia Civil em Campos Sales, ninguém aqui conta com esse serviço.
"Quem precisa registrar um Boletim de Ocorrência tem, obrigatoriamente, que se deslocar para Crato ou Juazeiro do Norte. Embora exista delegacia de Polícia Civil em Campos Sales, ninguém aqui conta com esse serviço.
De delegacia só tem o prédio. Muitas vezes, quando alguém procura a delegacia por qualquer que seja a situação, não tem quem registre o boletim", afirmou o presidente do Lions Clube de Campos Sales, João Cardoso Araújo. Segundo ele, quase que diariamente há assaltos cometidos contra estabelecimentos comerciais da cidade. "Assalto em Campos Sales tem é muito. Isso acontece com frequência", ressaltou Cardoso.
Em Altaneira, o prefeito Delvamberto Soares aguarda que seja enviada uma viatura pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para que os policiais lotados no destacamento da cidade tenham condições de realizarem rondas noturnas. No município, a polícia tem trabalhado a pé e em carros cedidos pela prefeitura.
"Nós fomos informados que houve a chegada de novas viaturas à Região. Uma delas, segundo comentários, seria destinada ao nosso município. Nós estamos cobrando do governador Cid Gomes e ao Secretário de Segurança Pública que haja esse encaminhamento. Não pode é a polícia continuar trabalhando sem condições. Isso gera medo à nossa população", comentou o gestor do município.
Obra parada
Santana do Cariri é outro município que contabiliza problemas no setor de segurança pública devido à falta de estrutura do setor. Na cidade, as obras de construção da Delegacia de Polícia Civil estão paralisadas há cerca de quatro anos, assim como as de recuperação da cadeia pública local. Os policiais reclamaram pelo uso de coletes velhos e desgastados, falta de armamento e de viatura e pelo atraso em suas gratificações.
De acordo com a SSPDS, novas viaturas serão entregues ainda neste ano para os municípios de Santana do Cariri e Altaneira. A primeira licitação para obra onde funcionará a Delegacia de Santana do Cariri e a Cadeia Pública foi fracassada.
Em Altaneira, o prefeito Delvamberto Soares aguarda que seja enviada uma viatura pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para que os policiais lotados no destacamento da cidade tenham condições de realizarem rondas noturnas. No município, a polícia tem trabalhado a pé e em carros cedidos pela prefeitura.
"Nós fomos informados que houve a chegada de novas viaturas à Região. Uma delas, segundo comentários, seria destinada ao nosso município. Nós estamos cobrando do governador Cid Gomes e ao Secretário de Segurança Pública que haja esse encaminhamento. Não pode é a polícia continuar trabalhando sem condições. Isso gera medo à nossa população", comentou o gestor do município.
Obra parada
Santana do Cariri é outro município que contabiliza problemas no setor de segurança pública devido à falta de estrutura do setor. Na cidade, as obras de construção da Delegacia de Polícia Civil estão paralisadas há cerca de quatro anos, assim como as de recuperação da cadeia pública local. Os policiais reclamaram pelo uso de coletes velhos e desgastados, falta de armamento e de viatura e pelo atraso em suas gratificações.
De acordo com a SSPDS, novas viaturas serão entregues ainda neste ano para os municípios de Santana do Cariri e Altaneira. A primeira licitação para obra onde funcionará a Delegacia de Santana do Cariri e a Cadeia Pública foi fracassada.
Uma nova licitação está em andamento para dar prosseguimento à construção. Sobre o município de Campos Sales, disse que a polícia já esta investigando os lugares onde possivelmente drogas são vendidas e mandados de busca e apreensão e de prisão serão expedidos, em breve.
Mais informações:
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado
Av. Bezerra de Menezes, 581
Telefone: (85) 3101.2247
São Gerardo - Fortaleza
AUTOR: DN
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