A polícia de Santa Rosa, onde aconteceu o episódio na última terça-feira (22), e a de Petaluma averiguam o fato e se reuniram ao longo da noite, disse o tenente Paul Henry em comunicado.
O adolescente, identificado como Andy López, estava com uma arma de brinquedo que pertencia a um amigo e que as autoridades descreveram como uma réplica de uma AK-47 feita de plástico.
Às 15h locais de terça (20h de Brasília), dois oficiais do condado de Sonoma patrulhavam um bairro do sudoeste de Santa Rosa quando avistaram o menino, vestido com um suéter com capuz azul e caminhando com o que parecia ser um fuzil AK-47, relatou Henry.
Os agentes pediram reforços e depois saíram do veículo e ordenaram repetidamente ao jovem que colocasse a arma no chão. O menino estava de costas e se virou para os policiais.
"Um dos agentes descreveu que, assim que o menino virava em direção a ele, o cano da espingarda apontava em sua direção", afirmou Henry. "O agente temeu por sua segurança, a de seu companheiro, e a dos residentes da área. Achava que o sujeito ia atirar contra ele e seu companheiro", disse.
O agente disparou várias vezes com sua arma de serviço contra o menino, atingindo-o pelo menos uma vez. Em seguida, López caiu. Ele foi declarado morto no mesmo lugar pouco depois e está prevista uma necropsia nesta quinta (24).
Após os disparos, os agentes se aproximaram para averiguar a situação e prestar os primeiros socorros ao menino. Com isso, descobriram que a arma era uma réplica de brinquedo e que a criança também tinha uma pistola de plástico presa em seu cinto.
As autoridades não revelaram a identidade dos agentes, que foram suspensos de seus serviços enquanto o caso é investigado.
Henry ressaltou que o agente que disparou o fez com a consciência que "uma arma de assalto desse tipo é capaz de disparar uma bala que poderia perfurar seu colete à prova de balas, o exterior metálico de seu veículo e as paredes das casas próximas".
O departamento de polícia de Santa Rosa exibiu a réplica que estava com López e uma espingarda AK-47 real, para mostrar a similaridade entre as duas.
A mãe do menino, Sujey Annel Cruz Cazárez, condenou o fato ao falar ao jornal "The Press Democrat" na noite de terça-feira, após identificar o corpo. "Por que o mataram? Por quê?", perguntou Sujey.
Ainda não se sabe, por enquanto, se a réplica do jovem era capaz de disparar algum tipo de munição, pois no mercado americano existem muitas armas que se parecem com rifles de assalto e que disparam projéteis não letais.
AUTOR: EFE
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