Os alunos da Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp) já podem ter aulas práticas de tiro no na sede do órgão. Antes, era preciso o deslocamento para uma estande de tiro localizado no Ancuri, Grande Messejana.
Segundo o diretor geral da AESP, coronel PM Roosevelt Alencar, o investimento demonstra a preocupação com a aproximação do ensino à atividade policial nas ruas. "O Centro de Treinamento de Tiro Policial (CTTP)passou por toda uma reestruturação para proporcionar às Instituições de Segurança Pública melhores cursos e que eles aconteçam de maneira contínua, inclusive para os bombeiros, que são militares e, por isso, devem aprender as técnicas do tiro, que já constam nas nossas novas matrizes curriculares", ressaltou o oficial.
Metodologia
Quanto às instruções de tiro, o diretor da Aesp salientou que o mais importante é saber que só se deve atirar quando se é para salvar vidas. Além disso, as novas matrizes curriculares introduzem nas instruções a aplicação do "Método Giraldi", ou "Tiro Defensivo na Preservação da Vida", utilizado primeiramente pela Polícia Militar de São Paulo, a partir de 1998.
O método é reconhecido pelo Comitê da Cruz Vermelha e pela Organização das Nações Unidas (ONU) e recomendado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A técnica tem como base a simulação de situações de risco, para o uso racional da arma de fogo. Mais de 30 instrutores e conteudistas passaram por um curso de nivelamento, no início deste mês, para que todos os alunos que vierem a passar pela AESP, de diferentes turmas e cursos, tenham um treinamento de igual qualidade, observando as especificidades de cada Instituição.
O CTTP da Aesp conta com 36 postos de tiro que têm a capacidade de atender seis mil alunos ao longo de um ano, para uma prática de oito horas na linha de tiro. Além disso, foi implantada uma sala de aula climatizada para as instruções teóricas.
AUTOR: DN
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