Coordenador educacional foi preso por favorecer prostituição (Foto: Deivide Leme/Tribuna Impressa)
Um coordenador educacional de 36 anos foi preso na sexta-feira (11), em Araraquara (SP), suspeito de favorecimento à prostituição. Ele estava na escola em que trabalhava quando foi detido pela Polícia Civil e confirmou ter mantido contato com um adolescente de 15 anos. Em conversas obtidas pela polícia, o educador aparece pedindo sexo ao aluno em troca de dinheiro e boas notas na escola. O advogado dele e da escola envolvida no caso não foi encontrado para comentar o assunto.
Segundo o delegado Elton Negrini, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o coordenador de um colégio particular de classe alta da cidade criou um perfil falso na rede social Facebook e chegou a oferecer de R$ 800 a R$ 1 mil por mês para que o garoto mantivesse relações sexuais com ele. “Tinha trechos das conversas em que oferecia boas notas em provas também”, afirmou o delegado.
Um coordenador educacional de 36 anos foi preso na sexta-feira (11), em Araraquara (SP), suspeito de favorecimento à prostituição. Ele estava na escola em que trabalhava quando foi detido pela Polícia Civil e confirmou ter mantido contato com um adolescente de 15 anos. Em conversas obtidas pela polícia, o educador aparece pedindo sexo ao aluno em troca de dinheiro e boas notas na escola. O advogado dele e da escola envolvida no caso não foi encontrado para comentar o assunto.
Segundo o delegado Elton Negrini, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o coordenador de um colégio particular de classe alta da cidade criou um perfil falso na rede social Facebook e chegou a oferecer de R$ 800 a R$ 1 mil por mês para que o garoto mantivesse relações sexuais com ele. “Tinha trechos das conversas em que oferecia boas notas em provas também”, afirmou o delegado.
Conversas entre educador e adolescente foram mantidas desde agosto (Foto: Polícia Civil)
As conversas tiveram início em agosto. “De boa com grana e na escola. Dou a prova um dia antes para você tirar boa nota”, disse o homem por trás do perfil falso, segundo os trechos divulgados pela Polícia Civil. Em outro trecho ele dizia: “Não quer uma nota de R$ 100 hoje?”.
Apesar da insistência, o adolescente ignorou os pedidos e desconfiou que o homem poderia ser o educador, já que o suspeito dava detalhes de que o conhecia pessoalmente. “Ele chamava o menino pelo sobrenome, do mesmo jeito que era chamado na escola”, disse Negrini.
Investigação
A denúncia foi feita à Polícia Civil na quinta-feira (10), depois que o garoto contou o caso para o padrasto e foi levado à delegacia pelo pai. Uma conversa mantida pela rede social na sexta-feira, em que o coordenador dizia que estava na escola, ajudou no momento da prisão, segundo o delegado.
Em depoimento, o coordenador confirmou que manteve apenas contato virtual com o adolescente. O smartphone dele foi apreendido para ajudar nas investigações e para saber se mantinha esse tipo de contato com outros adolescentes.
O educador foi indiciado por favorecimento à prostituição de vulnerável, por tentar aliciar um menor de idade, e incitar a prática de sexo por dinheiro. Após ser ouvido e passar pelo Instituto Médico Legal (IML) ele foi encaminhado à Cadeia de São Carlos e aguarda transferência para a cadeia de Serra Azul.
AUTOR: G1/SP
As conversas tiveram início em agosto. “De boa com grana e na escola. Dou a prova um dia antes para você tirar boa nota”, disse o homem por trás do perfil falso, segundo os trechos divulgados pela Polícia Civil. Em outro trecho ele dizia: “Não quer uma nota de R$ 100 hoje?”.
Apesar da insistência, o adolescente ignorou os pedidos e desconfiou que o homem poderia ser o educador, já que o suspeito dava detalhes de que o conhecia pessoalmente. “Ele chamava o menino pelo sobrenome, do mesmo jeito que era chamado na escola”, disse Negrini.
Investigação
A denúncia foi feita à Polícia Civil na quinta-feira (10), depois que o garoto contou o caso para o padrasto e foi levado à delegacia pelo pai. Uma conversa mantida pela rede social na sexta-feira, em que o coordenador dizia que estava na escola, ajudou no momento da prisão, segundo o delegado.
Em depoimento, o coordenador confirmou que manteve apenas contato virtual com o adolescente. O smartphone dele foi apreendido para ajudar nas investigações e para saber se mantinha esse tipo de contato com outros adolescentes.
O educador foi indiciado por favorecimento à prostituição de vulnerável, por tentar aliciar um menor de idade, e incitar a prática de sexo por dinheiro. Após ser ouvido e passar pelo Instituto Médico Legal (IML) ele foi encaminhado à Cadeia de São Carlos e aguarda transferência para a cadeia de Serra Azul.
AUTOR: G1/SP
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