A família foi encontrada por um cunhado de uma das vítimas na última segunda-feira (30). Ele contou à polícia que tentava contato com eles desde sexta-feira (27). Como não conseguiu, foi até a casa onde os parentes moravam e como ninguém atendeu a porta, pulou o muro. Ao quebrar uma vidraça da janela, viu os corpos em um dos quartos.
O velório foi rápido, pois quando as vítimas foram localizadas, os corpos já estavam em decomposição. Também por esse motivo, os caixões não puderam ser abertos, o que causou a revolta de uma das irmãs do homem.
Amigos e parentes da família foram levados de ônibus para o local onde o enterro ocorreu. Uma das irmãs da mulher morta passou mal e teve que sair carregada do local após vê-la sendo sepultada.
"Todo mundo ficou triste, realmente foi uma tragédia. Queremos Justiça e que prenda [o suspeito], porque é um verdadeiro monstro. Não é uma pessoa para estar na sociedade", diz Alessandra Santana, amiga da família.
Investigação
A Polícia Civil já tinha confirmado que toda a família foi assassinada a facadas. Segundo o delegado Rafael Pareja Camargo, todas as vítimas tinham cortes por todo o corpo. Ele revelou que, apesar da greve da Polícia Civil, duas equipes estão nas ruas procurando o suspeito de cometer o crime, um ex-cunhado da mulher que não aceitava o fim do casamento com a irmã dela.
"Pelo que apuramos até agora, houve uma briga entre o assassino e alguém da família. O homem foi golpeado primeiro, provavelmente tentando se defender. Em seguida, foram atacados a mulher e as duas crianças", disse o delegado ao G1.
Ainda segundo Camargo, todos os corpos estavam no quarto do casal. Havia muitos objetos jogados pela casa e também várias marcas de sangue espalhadas pelo local. Não havia sinais de arrombamento na residência. O delegado contou ainda que após cometer os crimes, o suspeito trancou a residência e levou a chave. A arma usada no crime ainda não foi encontrada.
Chacina
As quatro pessoas - um casal e dois filhos - foram encontradas mortas na segunda-feira (30) pelo cunhado da mulher, Paulo Batista da Rocha. Ele contou ao G1 que desde a última sexta-feira (27), tentava entrar em contato com os parentes, mas não conseguiu. Então ele resolveu ir até a casa onde eles viviam, no Setor Araguaia.
"Quando cheguei até a casa, chamei por eles na porta, mas ninguém atendeu. Então pulei o muro e ao entrar no lote, senti um cheiro forte. Com um martelo, conseguiu quebrar a janela do quarto e ver os corpos", descreveu.
AUTOR: G1/GO
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