Tecnologia traz holografia do cantor Renato Russo em show que o homenageia neste sábado (29), em Brasília (Foto: Guto Zafalan)
FOTOS: show Renato Russo Sinfônico
Um coro de 45 mil vozes cantou durante todo o show “Renato Russo Sinfônico”, que aconteceu neste sábado (29), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Do começo ao fim do espetáculo, o público acompanhou os artistas que se revezaram no palco e mostraram que as composições do ex-líder da Legião Urbana continuam fazendo sentido, quase duas décadas depois da morte do autor.
Pessoas de todas as idades, muitos pais e filhos, fizeram parte do espetáculo. Além dos fãs do cantor e dos músicos no palco, as atrações foram a Orquestra Sinfônica de Brasília, sob regência do maestro Cláudio Cohen, e a execução da canção “Há tempos” com um holograma de Renato Russo, numa tecnologia até então inédita no Brasil.
Os músicos participantes também foram acompanhados por uma banda formada pelo baterista Fred Castro, ex-Raimundos, o guitarrista Fred Nascimento, que tocou com a Legião Urbana durante os anos 1990, a baixista Flávia Couri, do Autoramas, a guitarrista Marcela Vale e o tecladista Luciano Lopes.
O show também foi marcado por problemas técnicos, que causaram a interrupção do espetáculo por alguns minutos. A plateia das arquibancadas ainda reclamou que não estava ouvindo os instrumentos da orquestra.
Hits garantem sucesso
O evento começou com Sandra de Sá cantando a música “Mais do mesmo”. O segundo a subir ao palco foi o vocalista da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju, André Gonzales, que apresentou “Ainda é cedo”. Zélia Duncan cantou “Eu sei”, seguida de Du Peixe, vocalista da Nação Zumbi, que apresentou “Soldados”.
Um problema técnico interrompeu o espetáculo por cerca de 20 minutos. No meio deste período, o público cantou “Eduardo e Mônica”, ao lado da Orquestra de Brasília, e viu Zélia Duncan voltar ao palco para uma versão improvisada de “Quase sem querer”.
Depois de resolvido o transtorno técnico, Zizi e Luiza Possi fizeram um dueto em “Pais e filhos”. A violinista Ann Marie Calhoun fez um medley instrumental juntando “Por enquanto” e “Quando o sol bater na janela do seu quarto”.
Um coro de 45 mil vozes cantou durante todo o show “Renato Russo Sinfônico”, que aconteceu neste sábado (29), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Do começo ao fim do espetáculo, o público acompanhou os artistas que se revezaram no palco e mostraram que as composições do ex-líder da Legião Urbana continuam fazendo sentido, quase duas décadas depois da morte do autor.
Pessoas de todas as idades, muitos pais e filhos, fizeram parte do espetáculo. Além dos fãs do cantor e dos músicos no palco, as atrações foram a Orquestra Sinfônica de Brasília, sob regência do maestro Cláudio Cohen, e a execução da canção “Há tempos” com um holograma de Renato Russo, numa tecnologia até então inédita no Brasil.
Os músicos participantes também foram acompanhados por uma banda formada pelo baterista Fred Castro, ex-Raimundos, o guitarrista Fred Nascimento, que tocou com a Legião Urbana durante os anos 1990, a baixista Flávia Couri, do Autoramas, a guitarrista Marcela Vale e o tecladista Luciano Lopes.
O show também foi marcado por problemas técnicos, que causaram a interrupção do espetáculo por alguns minutos. A plateia das arquibancadas ainda reclamou que não estava ouvindo os instrumentos da orquestra.
Hits garantem sucesso
O evento começou com Sandra de Sá cantando a música “Mais do mesmo”. O segundo a subir ao palco foi o vocalista da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju, André Gonzales, que apresentou “Ainda é cedo”. Zélia Duncan cantou “Eu sei”, seguida de Du Peixe, vocalista da Nação Zumbi, que apresentou “Soldados”.
Um problema técnico interrompeu o espetáculo por cerca de 20 minutos. No meio deste período, o público cantou “Eduardo e Mônica”, ao lado da Orquestra de Brasília, e viu Zélia Duncan voltar ao palco para uma versão improvisada de “Quase sem querer”.
Depois de resolvido o transtorno técnico, Zizi e Luiza Possi fizeram um dueto em “Pais e filhos”. A violinista Ann Marie Calhoun fez um medley instrumental juntando “Por enquanto” e “Quando o sol bater na janela do seu quarto”.
Cantores se revezaram no palco em show que homenageou Renato Russo. (Foto: Guto Zafalan)
O show prosseguiu com Ivete Sangalo cantando “Monte Castelo”. Antes de Lobão interpretar “Perfeição”, o ator Fabrício Boliveira, que viveu no cinema o personagem João de Santo Cristo, criado por Renato Russo para a canção “Faroeste caboclo”, fez um discurso a favor das manifestações que têm ocorrido nas últimas semanas no país e falando do desejo de mudança no cenário político brasileiro.
De volta à música, Ellen Oléria, cantou “Teatro dos vampiros” e Fernanda Takai ,“Giz”. O público tentou emprestar a voz à música “Índios”, que foi tocada pelo bandolinista Hamilton de Holanda. O momento de maior vibração da plateia aconteceu quando Jerry Adriani interpretou “Tempo perdido”.
Antes da execução de “Há tempos”, o vocalista do Natiruts, Alexandre Carlo, subiu ao palco para cantar a íntegra de “Faroeste caboclo”. O público de Brasília cantou mais alto e vibrou nos trechos em que a letra citou o nome da cidade e lugares como Asa Norte, Taguatinga, Ceilândia e Planaltina, localidades da capital federal.
Depois da exibição do holograma de Renato Russo, a maior parte dos artistas voltou ao palco para cantar juntos um dos primeiros sucessos da Legião, “Será”. Neste momento, Fabrício Boliveira apresentou o ex-baixista da banda de Renato Russo, o músico Renato Rocha. Ele fazia parte do então quarteto quando se apresentaram há 25 anos no mesmo estádio. O próprio ex-integrante ainda tocou baixo e tentou cantar “Que país é este”, o último número do show.
O show prosseguiu com Ivete Sangalo cantando “Monte Castelo”. Antes de Lobão interpretar “Perfeição”, o ator Fabrício Boliveira, que viveu no cinema o personagem João de Santo Cristo, criado por Renato Russo para a canção “Faroeste caboclo”, fez um discurso a favor das manifestações que têm ocorrido nas últimas semanas no país e falando do desejo de mudança no cenário político brasileiro.
De volta à música, Ellen Oléria, cantou “Teatro dos vampiros” e Fernanda Takai ,“Giz”. O público tentou emprestar a voz à música “Índios”, que foi tocada pelo bandolinista Hamilton de Holanda. O momento de maior vibração da plateia aconteceu quando Jerry Adriani interpretou “Tempo perdido”.
Antes da execução de “Há tempos”, o vocalista do Natiruts, Alexandre Carlo, subiu ao palco para cantar a íntegra de “Faroeste caboclo”. O público de Brasília cantou mais alto e vibrou nos trechos em que a letra citou o nome da cidade e lugares como Asa Norte, Taguatinga, Ceilândia e Planaltina, localidades da capital federal.
Depois da exibição do holograma de Renato Russo, a maior parte dos artistas voltou ao palco para cantar juntos um dos primeiros sucessos da Legião, “Será”. Neste momento, Fabrício Boliveira apresentou o ex-baixista da banda de Renato Russo, o músico Renato Rocha. Ele fazia parte do então quarteto quando se apresentaram há 25 anos no mesmo estádio. O próprio ex-integrante ainda tocou baixo e tentou cantar “Que país é este”, o último número do show.
Multidão lotou Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, neste sábado (29) em show em homenagem a Renato Russo (Foto: Guto Zafalan)
Depois de 25 anos
O espetáculo aconteceu exatamente 25 anos e 11 dias depois da última apresentação da Legião Urbana em Brasília. No dia 18 de junho de 1988, uma grande confusão se formou depois que a banda decidiu deixar o palco após 50 minutos de música. Um fã invadiu o local de apresentação e agarrou o cantor no meio da música “Conexão Amazônica”. Antes disso, bombinhas e outros objetos foram atirados contra os músicos. Renato xingou o público e também foi xingado.
“E você não sabe o efeito psicológico de uma bomba no palco. Você fica olhando para aquela coisa, assim, brilhando, e você não sabe se aquele negócio vai explodir”, afirmou o cantor em entrevista à TV Globo nos anos 1990.
O público começou a promover um quebra-quebra e entrar em confronto com a Polícia Militar. Mais de 50 mil pessoas lotavam o estádio na ocasião. Muitos acabaram entrando sem pegar. No meio do tumulto, o artista chegou a ameaçar um policial que agredia um fã da banda.
Por conta dos incidentes, o cantor Renato Russo sempre dizia que nunca mais voltaria a cantar em Brasília porque a cidade não oferecia estrutura para um evento de grandes proporções.
Inédito no Brasil
A tecnologia para trazer o cantor ao palco do Estádio Mané Garrincha foi usada pela primeira vez no Brasil neste sábado, segundo os produtores do evento. A projeção, a cargo do produtor e diretor Mark Lucas, que já trabalhou com bandas como Pearl Jam e Red Hot Chili Peppers, foi utilizada em apenas um show, em homenagem ao rapper Tupac Shakur, no ano passado, nos Estados Unidos.
AUTOR: G1/DF
Depois de 25 anos
O espetáculo aconteceu exatamente 25 anos e 11 dias depois da última apresentação da Legião Urbana em Brasília. No dia 18 de junho de 1988, uma grande confusão se formou depois que a banda decidiu deixar o palco após 50 minutos de música. Um fã invadiu o local de apresentação e agarrou o cantor no meio da música “Conexão Amazônica”. Antes disso, bombinhas e outros objetos foram atirados contra os músicos. Renato xingou o público e também foi xingado.
“E você não sabe o efeito psicológico de uma bomba no palco. Você fica olhando para aquela coisa, assim, brilhando, e você não sabe se aquele negócio vai explodir”, afirmou o cantor em entrevista à TV Globo nos anos 1990.
O público começou a promover um quebra-quebra e entrar em confronto com a Polícia Militar. Mais de 50 mil pessoas lotavam o estádio na ocasião. Muitos acabaram entrando sem pegar. No meio do tumulto, o artista chegou a ameaçar um policial que agredia um fã da banda.
Por conta dos incidentes, o cantor Renato Russo sempre dizia que nunca mais voltaria a cantar em Brasília porque a cidade não oferecia estrutura para um evento de grandes proporções.
Inédito no Brasil
A tecnologia para trazer o cantor ao palco do Estádio Mané Garrincha foi usada pela primeira vez no Brasil neste sábado, segundo os produtores do evento. A projeção, a cargo do produtor e diretor Mark Lucas, que já trabalhou com bandas como Pearl Jam e Red Hot Chili Peppers, foi utilizada em apenas um show, em homenagem ao rapper Tupac Shakur, no ano passado, nos Estados Unidos.
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