Policiais do Bope andam pelas ruas do complexo da Maré no Rio de Janeiro (Foto: Felipe Dana/AP)
Policial passa ao lado de grafite na Maré, Rio de Janeiro (Foto: Felipe Dana/AP)
A operação do Bope na Favela Nova Holanda, que começou na noite desta segunda-feira (24) após arrastão na Avenida Brasil, deixou saldo de nove mortos, nove presos e um menor detido até as 13h desta terça (25). Segundo a PM, pelo menos nove ficaram feridos durante ação na comunidade, que fica no Conjunto da Maré, no Subúrbio do Rio. O policiamento no local foi reforçado por 100 policiais do Bope.
Por volta das 14h20, moradores tentavam interditar a Avenida Brasil na altura da comunidade, em protesto à violência da polícia. A PM respondeu com bombas para dispersar o grupo.
Entre os mortos estão o sargento do Bope Ednelson Jerônimo dos Santos, de 42 anos, um morador da Maré e seis criminosos. Um homem morreu no hospital, mas a polícia não informou se ele morava na comunidade ou tinha envolvimento com o crime.
Até as 13h, mais de 10 mil papelotes de cocaína tinham sido apreendidos, além de maconha, quatro fuzis, duas submetralhadoras e uma metralhadora.
A polícia localizou ainda cinco pistolas, colete à prova de balas, dois carros, cinco motos e uma carcaça de veículo. um dos fuzis, segundo a PM, é de fabricação americana e não é utilizado por nenhuma polícia nem Forças Armadas no Brasil.
Morte do PM
O PM do Bope foi morto na noite de segunda durante troca de tiro com criminosos. Dois suspeitos pela morte foram detidos nesta manhã durante operação na comunidade. "Acabamos de realizar uma operação e prendemos marginais acusados de atirar contra o policial. Chegamos até eles através do Disque denúncia", disse o major Ivan Blaz, relações públicas da PM. Santos estava na corporação havia 17 anos.
Por volta das 14h20, moradores tentavam interditar a Avenida Brasil na altura da comunidade, em protesto à violência da polícia. A PM respondeu com bombas para dispersar o grupo.
Entre os mortos estão o sargento do Bope Ednelson Jerônimo dos Santos, de 42 anos, um morador da Maré e seis criminosos. Um homem morreu no hospital, mas a polícia não informou se ele morava na comunidade ou tinha envolvimento com o crime.
Até as 13h, mais de 10 mil papelotes de cocaína tinham sido apreendidos, além de maconha, quatro fuzis, duas submetralhadoras e uma metralhadora.
A polícia localizou ainda cinco pistolas, colete à prova de balas, dois carros, cinco motos e uma carcaça de veículo. um dos fuzis, segundo a PM, é de fabricação americana e não é utilizado por nenhuma polícia nem Forças Armadas no Brasil.
Morte do PM
O PM do Bope foi morto na noite de segunda durante troca de tiro com criminosos. Dois suspeitos pela morte foram detidos nesta manhã durante operação na comunidade. "Acabamos de realizar uma operação e prendemos marginais acusados de atirar contra o policial. Chegamos até eles através do Disque denúncia", disse o major Ivan Blaz, relações públicas da PM. Santos estava na corporação havia 17 anos.
GALERIA: Veja fotos da operação
"Os homens estão na Nova Holanda buscando os criminosos que ontem [segunda] vitimaram um policial do Bope e atacaram motoristas na Avenida Brasil. Está sendo exaustivo. Estamos utilizando todos os nossos esforços que possamos para buscar esses criminosos. É fundamental o apoio da população", afirmou Blaz.
"Os homens estão na Nova Holanda buscando os criminosos que ontem [segunda] vitimaram um policial do Bope e atacaram motoristas na Avenida Brasil. Está sendo exaustivo. Estamos utilizando todos os nossos esforços que possamos para buscar esses criminosos. É fundamental o apoio da população", afirmou Blaz.
Policiais do Bope realizam operação na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré (Foto: Bruno Gonzalez/Extra/Agência O Globo)
Ação do Bope
A operação na Favela Nova Holanda começou na noite de segunda depois de uma manifestação que teve início na Praça das Nações, por volta das 17h, e se dirigiu até a Avenida Brasil. Segundo a Polícia Militar, os assaltantes se aproveitaram do protesto para praticar os delitos nas passarelas e nas calçadas.
Ainda de acordo com a polícia, traficantes se infiltraram, fizeram um arrastão no trânsito e foram perseguidos.
Segundo o subcomandante do Bope, major João Jacques Busnello, “O Bope agiu dentro dos parâmetros legais”. Ele diz que a ação é compatível com o ataque sofrido pela polícia.
Representante da ONG Observatório das Favelas, que funciona dentro do Conjunto de Favelas da Maré, no entanto, contou ao RJTV que foi uma "madrugada de terror" por causa do intenso tiroteio. Jaílson de Souza e Silva conta que recebeu muita reclamação de moradores sobre a ação da polícia.
A ação conta com cem homens do Bope, do Batalhão de Choque (BPChq), além de agentes do Batalhão de Ações com Cães (Bac). O esquema de segurança conta ainda com o apoio de um blindado e de equipes da Força Nacional de Segurança.
Escolas sem aula
Em função da ação, escolas da região ficaram sem aulas na manhã desta terça.De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SME), oito unidades escolares não tiveram atendimento no turno da manhã no Conjunto de Favelas da Maré. As unidades atendem 6.422 alunos. Outras três unidades estão com baixa frequência de alunos. Já na região do bairro de Bonsucesso, próximo a comunidade, oito unidades também estão com baixa frequência.
UPP na Maré
Em fevereiro, após a ocupação das favelas de Manguinhos e Jacarezinho, a Secretaria de Segurança Pública do Rio chegou a anunciar que a próxima comunidade pacificada seria a Maré. No entanto, Cerro-Corá, no Cosme Velho, na Zona Sul, acabou sendo tomada pelas forças de segurança antes.
Ação do Bope
A operação na Favela Nova Holanda começou na noite de segunda depois de uma manifestação que teve início na Praça das Nações, por volta das 17h, e se dirigiu até a Avenida Brasil. Segundo a Polícia Militar, os assaltantes se aproveitaram do protesto para praticar os delitos nas passarelas e nas calçadas.
Ainda de acordo com a polícia, traficantes se infiltraram, fizeram um arrastão no trânsito e foram perseguidos.
Segundo o subcomandante do Bope, major João Jacques Busnello, “O Bope agiu dentro dos parâmetros legais”. Ele diz que a ação é compatível com o ataque sofrido pela polícia.
Representante da ONG Observatório das Favelas, que funciona dentro do Conjunto de Favelas da Maré, no entanto, contou ao RJTV que foi uma "madrugada de terror" por causa do intenso tiroteio. Jaílson de Souza e Silva conta que recebeu muita reclamação de moradores sobre a ação da polícia.
A ação conta com cem homens do Bope, do Batalhão de Choque (BPChq), além de agentes do Batalhão de Ações com Cães (Bac). O esquema de segurança conta ainda com o apoio de um blindado e de equipes da Força Nacional de Segurança.
Escolas sem aula
Em função da ação, escolas da região ficaram sem aulas na manhã desta terça.De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SME), oito unidades escolares não tiveram atendimento no turno da manhã no Conjunto de Favelas da Maré. As unidades atendem 6.422 alunos. Outras três unidades estão com baixa frequência de alunos. Já na região do bairro de Bonsucesso, próximo a comunidade, oito unidades também estão com baixa frequência.
UPP na Maré
Em fevereiro, após a ocupação das favelas de Manguinhos e Jacarezinho, a Secretaria de Segurança Pública do Rio chegou a anunciar que a próxima comunidade pacificada seria a Maré. No entanto, Cerro-Corá, no Cosme Velho, na Zona Sul, acabou sendo tomada pelas forças de segurança antes.
Moradores da Maré tentaram invadir a Avenida Brasil no início da tarde desta terça-feira (Foto: Cristiane
AUTOR: G1/RJ
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