As filmagens que levaram à exoneração da professora foram gravadas em agosto de 2011, mas só vieram a público após serem publicadas na internet em novembro de 2012. A gravação foi feita por um aluno do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Lúcia Barros Lisboa, e mostra a docente falando palavrões e fazendo gestos obscenos dentro de sala de aula.
O conteúdo do vídeo foi questionado por familiares de alunos da escola, que procuraram a diretoria. “A gente dá um desconto porque hoje é linguagem dos jovens mesmo. É palavrão, é gíria. Mas começando pelos professores? Misericórdia”, exclamou uma mãe, endossada pelo avô de um dos alunos. “Apesar de que na rua a gente vê coisa pior, mas no colégio tinha que ter um exemplo. É professora, está louco, está pesado”, reclamou João Mendonça.
"Segura, segura, contrai, contrai, contrai. Vai peidar lá na casa do (...) quando eu estiver aqui, não. Vou passar Super Bonder no (...) dele", Frase dita em sala pela professora.
A divulgação das imagens também surpreendeu o diretor da escola, Cláudio de Almeida, que à época afirmou não ter nenhuma ressalva anterior sobre a docente. “Nunca tive nenhuma reclamação da professora, da postura dela. Inclusive na sala dos professores era uma professora normal, como todos os professores”, contou Almeida.
O secretário de educação e vice-governador, Flávio Arns (PSDB), chegou a se pronunciar sobre o caso, reprovando a conduta. “A pessoa tem que arcar com as consequências daquilo que faz, daquilo que diz", afirmou Arns quando pediu a abertura das investigações.
A professora não teve o nome divulgado pela SEED e não foi localizada pelo G1 para se pronunciar sobre o caso.
AUTOR: G1/PR
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