A presidente do Conselho Tutelar de Parnaíba, Cleonice Matos, disse que Daiane foi flagrada com uma menina de 16 anos, que estaria sendo explorada. Após um interrogatório, os conselheiros e a polícia conseguiram chegar à residência onde funcionava o esquema. No local, se depararam com Maria Auridéia e outra adolescente, também de 16 anos.
As meninas declararam que as duas mulheres eram as responsáveis pelo negócio. Uma das adolescentes afirmou que eram pagos R$ 20 por programa. O acordo era que o valor fosse dividido entre as garotas e as agenciadoras. Mas, segundo as duas meninas, as mulheres as ameaçavam e tomavam todo o dinheiro.
A conselheira Cleonice Matos revelou que as ameaças eram feitas com armas brancas.
Uma das vítimas contou que, mesmo exaustas, as agenciadoras jogavam água nelas para que acordassem e continuassem o trabalho, devido à procura de clientes.
A mãe de uma das meninas, Benedita Silva Pereira, disse que sabia de tudo e que já tentou por várias vezes impedir, mas sua filha fugia de casa. Segundo Benedita, além da exploração, há também o consumo de drogas, fato confirmado pelas adolescentes.
Conforme informações colhidas pelo Conselho Tutelar, Maria Auridéia também explorava as próprias filhas. Esta negou as acusações alegando que era sustentada pela mãe e que não precisava deste trabalho.
As acusadas foram conduzidas à Central de Flagrantes de Parnaíba.
AUTOR: PORTAL O DIA/Fotos: Portal Costa Norte
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