A categoria aguarda negociar as demandas em reunião de conciliação prevista para o dia 4 de outubro, no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE). O comunicado desagradou alguns dos policiais que estavam presentes na Assembleia e opinavam por enfrentar a determinação do desembargador Luiz Evaldo Gonçalves Leite, que considerou que os policiais civis estão entre as categorias impedidas do direito de greve.
A alegação da determinação é de que eles têm o dever de zelar pela ordem e segurança. Em caso de descumprimento da determinação, foram definidas multas diárias de R$ 3 mil para diretores do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol) e de R$ 800 para cada agentes.
"Uma entidade representativa não deve ir de encontro a uma decisão de um desembargador, com aplicação de multa diária para cada um dos senhores e para mim. Eu tenho minha família e minha família depende do meu salário. Quero dizer aos senhores que tem uma possibilidade. Vou tentar reproduzir as palavras do delegado geral (Andrade Júnior), essa relação está arranhada, com o Governo do Estado, mas ainda é possível tentar contornar, vamos tentar mediar e vamos tentar caminhar", relatou.
Conforme o presidente Francisco Lucas, a Controladora Geral de Disciplina, Socorro França, se prontificou a mediar as negociações com o Governo do Estado. "No dia 4 de outubro existe uma possibilidade de receber uma proposta, ainda que vocês (policiais) não aceitem. E tem a possibilidade da desativação das carceragens" explicou.
AUTOR: O POVO
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