Marcha das Vadias levou participantes do Derby à Praça da Independência (Foto: Clélio Tomaz / LeiaJá Imagens / Estadão Conteúdo)
Centenas de pessoas participaram, na tarde deste sábado (31), da quarta edição da Marcha das Vadias, no Recife. De acordo com a Polícia Militar, há cerca de 400 participantes; a organização do ato fala em pelo menos 1.000. A passeata se concentrou na Praça do Derby, área central da capital, e está seguindo pela Avenida Conde da Boa Vista, em direção à Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio.
O objetivo da caminhada é chamar a atenção para várias questões que envolvem a participação da mulher na sociedade. "A pauta do feminismo é muito grande. Lutamos contra a violência contra a mulher, a autonomia do nosso corpo, a legalização do aborto.
Centenas de pessoas participaram, na tarde deste sábado (31), da quarta edição da Marcha das Vadias, no Recife. De acordo com a Polícia Militar, há cerca de 400 participantes; a organização do ato fala em pelo menos 1.000. A passeata se concentrou na Praça do Derby, área central da capital, e está seguindo pela Avenida Conde da Boa Vista, em direção à Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio.
O objetivo da caminhada é chamar a atenção para várias questões que envolvem a participação da mulher na sociedade. "A pauta do feminismo é muito grande. Lutamos contra a violência contra a mulher, a autonomia do nosso corpo, a legalização do aborto.
A cada ano, novas pautas são incorporadas, de acordo com a necessidade de discussão. Após o fim da marcha, vamos seguir para o [Cais José] Estelita, para que ocorra tambem essa discussão do espaço publico. No passado, a mulher era excluída também desses espaços, por isso é importante. Homens são bem-vindos também, mas o protagonismo é da mulher", diz a psicóloga Wedja Martins, uma das organizadoras da marcha.
Concentração teve espaço para música, confecção de faixas e cartazes e pintura corporal (Foto: Clélio Tomaz / LeiaJá Imagens / Estadão Conteúdo)
Além das faixas, cartazes e corpos pintados, os participantes cantam, entoam rimas e tocam tambores de maracatu. "Só quem é mulher sabe todo o tipo de violência que sofremos todo os dias. Para quem trabalha com a causa feminista, a gente sabe que o problema é muito maior.
Fazemos a marcha no último sabado de maio, porque é um mês muito simbólico, do Dia das Mães, das noivas, como se toda mulher tivesse nascido para isso", pontua a dentista e ativista Paty Sampaio.
Paty Sampaio (E) defende marcha no mês de maio, por ser uma época de datas consideradas simbólicas para as mulheres, com Dia das Mães e mês das noivas (Foto: Vitor Tavares / G1)
Representantes do coletivo Nabuco, os jornalistas Erick Vasconcelos e Manoel Ferreira e o universitário Eduardo Lopes pedem a liberdade em todas as esferas e resolveram vir de saias para apoiar o movimento. "É importante a participação de todos, inclusive dos homens, para defender essa pauta", diz Eduardo.
Equipes da PM, do Batalhão de Trânsito e da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano acompanharam a caminhada, que aconteceu em clima de tranquilidade.
Grupo de amigos do coletivo Nabuco participa da Marcha das Vadias, no Recife (Foto: Vitor Tavares / G1)
Participantes buscam discutir protagonismo da mulher na sociedade (Foto: Clélio Tomaz / LeiaJá Imagens / Estadão Conteúdo)
PM estimou presença de 400 participantes; organização do ato falou em 1 mil (Foto: Vitor Tavares / G1)
Caminhada seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista, uma das principais da cidade (Foto: Vitor Tavares / G1)
Depois da Conde da Boa Vista, caminhada seguiu até a Praça da Independência, no Recife (Foto: Vitor Tavares / G1)
AUTOR: G1/PE
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