A dentista Luana Pinheiro Golim Camargo, de 28 anos, natural de Caiabu, foi morta a facadas em Lisboa, Portugal, na manhã desta quarta-feira (28). De acordo com familiares, o marido, que era de Presidente Prudente, é o principal suspeito pelo crime e já foi preso pelos policiais no consultório onde a profissional atendia.
A Polícia Judiciária de Portugal confirmou o caso ao G1, mas disse que não poderia dar detalhes sobre a investigação. O Palácio do Itamaraty acompanha a situação, mas ainda não há previsão do translado do corpo.
De acordo com o primo de Luana, Marcelo Luciano Marques, a comunicação da morte aos familiares foi feita ainda durante a manhã, por meio de amigos da vítima. “Todos ficaram muito abalados. Ela já tinha saído da casa onde morava com o marido por causa de desentendimentos motivados por ciúmes”, explica.
Conforme a família, o crime ocorreu 6h (10h no horário local de Portugal). Ela estava em seu local de trabalho e, logo após o atendimento a uma de suas pacientes, o suspeito entrou e se trancou com ela dentro do estabelecimento, diz Marques. As informações são de que ela teria levado cinco facadas. O marido ainda teria descido as escadas do imóvel e esperado a chegada da polícia na calçada, em frente ao imóvel.
A ex-moradora de Caiabu já tinha saído de casa há três dias. “O companheiro falou que tinha trocado as fechaduras e não deixaria que ela entrasse mais para buscar suas roupas”.
Luana tinha se mudado para Portugal em 2006, logo após o casamento com o marido, que trabalhava como personal trainer e segurança de festas. Ela se formou no mesmo ano em Odontologia pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) e viu na Europa uma oportunidade de exercer sua profissão. “Ela foi acreditando que teria mais chances no exterior. Ao conhecer seu parceiro, que dizia ter uma condição financeira estável no país, ela decidiu ir para lá e tentar se manter. Eles se casaram após seis meses de namoro”, afirma o primo.
Ainda segundo Marques, a dentista conseguiu abrir um consultório na cidade de Lisboa e sustentava a casa com seu salário. “O marido não tinha as condições ditas e ela teve que arcar com todas as despesas. A família já tinha sido comunicada de problemas de relacionamento entre o casal. As brigas eram constantes, ele era agressivo e os pais já acreditavam que ela voltaria para o Brasil”.
O Palácio do Itamaraty informou que teve conhecimento do caso durante a manhã desta quarta e que ele será acompanhado diretamente pelo Consulado Geral de Lisboa. Segundo o órgão, todo o caso será investigado pela polícia de Portugal, sem interferência de agentes brasileiros. A família já entrou em contato e deve ser auxiliada no deslocamento do corpo da dentista. “A lei local que vale nestas situações”, informa.
Luana deixa pai, mãe e um irmão, que já tinha passado férias e possuía a expectativa de morar com a dentista em Lisboa, conforme o primo. Todos moram em Caiabu.
AUTOR: G1/SP
De acordo com o primo de Luana, Marcelo Luciano Marques, a comunicação da morte aos familiares foi feita ainda durante a manhã, por meio de amigos da vítima. “Todos ficaram muito abalados. Ela já tinha saído da casa onde morava com o marido por causa de desentendimentos motivados por ciúmes”, explica.
Conforme a família, o crime ocorreu 6h (10h no horário local de Portugal). Ela estava em seu local de trabalho e, logo após o atendimento a uma de suas pacientes, o suspeito entrou e se trancou com ela dentro do estabelecimento, diz Marques. As informações são de que ela teria levado cinco facadas. O marido ainda teria descido as escadas do imóvel e esperado a chegada da polícia na calçada, em frente ao imóvel.
A ex-moradora de Caiabu já tinha saído de casa há três dias. “O companheiro falou que tinha trocado as fechaduras e não deixaria que ela entrasse mais para buscar suas roupas”.
Luana tinha se mudado para Portugal em 2006, logo após o casamento com o marido, que trabalhava como personal trainer e segurança de festas. Ela se formou no mesmo ano em Odontologia pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) e viu na Europa uma oportunidade de exercer sua profissão. “Ela foi acreditando que teria mais chances no exterior. Ao conhecer seu parceiro, que dizia ter uma condição financeira estável no país, ela decidiu ir para lá e tentar se manter. Eles se casaram após seis meses de namoro”, afirma o primo.
Ainda segundo Marques, a dentista conseguiu abrir um consultório na cidade de Lisboa e sustentava a casa com seu salário. “O marido não tinha as condições ditas e ela teve que arcar com todas as despesas. A família já tinha sido comunicada de problemas de relacionamento entre o casal. As brigas eram constantes, ele era agressivo e os pais já acreditavam que ela voltaria para o Brasil”.
O Palácio do Itamaraty informou que teve conhecimento do caso durante a manhã desta quarta e que ele será acompanhado diretamente pelo Consulado Geral de Lisboa. Segundo o órgão, todo o caso será investigado pela polícia de Portugal, sem interferência de agentes brasileiros. A família já entrou em contato e deve ser auxiliada no deslocamento do corpo da dentista. “A lei local que vale nestas situações”, informa.
Luana deixa pai, mãe e um irmão, que já tinha passado férias e possuía a expectativa de morar com a dentista em Lisboa, conforme o primo. Todos moram em Caiabu.
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