Em Rivera, cidade uruguaia que faz fronteira com Santana do Livramento, o comércio não é exclusivamente de produtos como cosméticos e bebidas: o contrabando de armas se alastra pelas ruas, como mostra a reportagem do Teledomingo. O esquema descoberto pela equipe da RBS TV mostra as estratégias de grupos que adquirem e trazem o armamento de forma ilegal do Uruguai para o Brasil.
Pela lei, só uruguaios têm direito a comprar armas legalmente no país. O esquema, porém, permite que um brasileiro deixe a cidade levando uma arma comprada nas armerías, lojas especializadas do Uruguai. Quem faz a compra é um cidadão uruguaio que depois repassa a arma ao comprador brasileiro. Pelo “serviço”, é cobrado o valor de R$ 400.
A polícia gaúcha confirma o esquema criminoso. “Já nos chegou à notícia que uma única pessoa teria registrado 10 perdas de arma, é uma coisa que chama a atenção. Ninguém vai perder tanto assim. Arma, escopeta, fuzil, coisas desse tipo”, explica o titular da Delegacia de Polícia de Santana do Livramento, Eduardo Sant'anna Finn.
O chefe da polícia em Rivera, no entanto, diz desconhecer o comércio ilegal. “Eu não tenho conhecimento. Ter conhecimento é saber que isto está ocorrendo e, no caso, teríamos que fazer alguma coisa. Eu acredito que é um mito a respeito do país, e especificamente de Rivera, que tem uma fronteira muito particular, que teria um tráfico de armas em grande volume e que nos não combatemos.
Pela lei, só uruguaios têm direito a comprar armas legalmente no país. O esquema, porém, permite que um brasileiro deixe a cidade levando uma arma comprada nas armerías, lojas especializadas do Uruguai. Quem faz a compra é um cidadão uruguaio que depois repassa a arma ao comprador brasileiro. Pelo “serviço”, é cobrado o valor de R$ 400.
A polícia gaúcha confirma o esquema criminoso. “Já nos chegou à notícia que uma única pessoa teria registrado 10 perdas de arma, é uma coisa que chama a atenção. Ninguém vai perder tanto assim. Arma, escopeta, fuzil, coisas desse tipo”, explica o titular da Delegacia de Polícia de Santana do Livramento, Eduardo Sant'anna Finn.
O chefe da polícia em Rivera, no entanto, diz desconhecer o comércio ilegal. “Eu não tenho conhecimento. Ter conhecimento é saber que isto está ocorrendo e, no caso, teríamos que fazer alguma coisa. Eu acredito que é um mito a respeito do país, e especificamente de Rivera, que tem uma fronteira muito particular, que teria um tráfico de armas em grande volume e que nos não combatemos.
Não o percebemos ao longo do tempo, apesar de que isso que é uma preocupação constante de nossa polícia em todo o país”, salienta Eriberto Fagundes Cabrera.
A equipe da RBS TV acompanhou a negociação de armas. O traficante, em um veículo com placas de Florianópolis (SC), ofereceu dois tipos de revólveres.
Na fronteira com Argentina venda ocorre sob encomenda
A 800 km dali, na fronteira da Argentina com o Rio Grande do Sul, um esquema semelhante ocorre em Santo Tomé, na divisa com São Borja. Na região, as armas são vendidas sob encomenda, basta escolher o modelo. Em 15 dias, a mercadoria é entregue, sem registro. No esquema, armas roubadas em cidades argentinas são negociadas com brasileiros.
“Há um mercado, por assim dizer, de compras de armas para a utilização aqui na cidade. A gente verifica essa incidência. Há cerca de 15 meses, aproximadamente, 20% das armas apreendidas pela Polícia Civil em abordagens rotineiras da Brigada Militar ou em cumprimento de mandados de buscas foram de origem argentina”, afirma o delegado da Polícia Civil de São Borja, Jerry Adriani.
AUTOR: G1/RS
A equipe da RBS TV acompanhou a negociação de armas. O traficante, em um veículo com placas de Florianópolis (SC), ofereceu dois tipos de revólveres.
Na fronteira com Argentina venda ocorre sob encomenda
A 800 km dali, na fronteira da Argentina com o Rio Grande do Sul, um esquema semelhante ocorre em Santo Tomé, na divisa com São Borja. Na região, as armas são vendidas sob encomenda, basta escolher o modelo. Em 15 dias, a mercadoria é entregue, sem registro. No esquema, armas roubadas em cidades argentinas são negociadas com brasileiros.
“Há um mercado, por assim dizer, de compras de armas para a utilização aqui na cidade. A gente verifica essa incidência. Há cerca de 15 meses, aproximadamente, 20% das armas apreendidas pela Polícia Civil em abordagens rotineiras da Brigada Militar ou em cumprimento de mandados de buscas foram de origem argentina”, afirma o delegado da Polícia Civil de São Borja, Jerry Adriani.
AUTOR: G1/RS
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