Vanessa Duarte foi morta em fevereiro de 2011 na Grande São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)
O acusado de matar e estuprar a supervisora de vendas Vanessa Vasconcelos Duarte, de 25 anos, foi condenado a 55 anos de prisão nesta quinta-feira (29). O júri, composto totalmente por mulheres, condenou Edson Bezerra de Gouveia, conhecido como Buda, por homicídio, estupro, roubo, ocultação de cadáver e fraude processual em sessão ocorrida na Câmara Municipal de Vargem Grande Paulista, na Região Metropolitana de São Paulo. A defesa afirmou que vai recorrer.
O crime aconteceu em fevereiro de 2011. A supervisora foi morta após ter saído de casa em Barueri, também na Grande São Paulo, com o carro do noivo para se encontrar com algumas amigas. Horas depois, os policiais encontraram o veículo abandonado.
Durante a leitura da sentença, a juíza Juliana Nishina Azevedo destacou, ao tratar da doseometria relativa ao crime de homicídio, a "excessiva crueldade" com que o réu optou por praticar o delito. "Os meios foram os mais penosos para a vítima" afirmou. Vanessa morreu após Buda ter enfiado um absorvente íntimo na garganta dela e, em seguida, a estrangular com um cadarço. Pelo homicídio, a juíza aplicou uma pena de 32 anos em regime fechado.
O corpo da vítima foi localizado seminu e com sinais de violência em 13 de fevereiro, um dia após o desaparecimento, em um matagal perto da Rodovia Raposos Tavares, em Vargem Grande Paulista. "Ela tinha os punhos cerrados e um semblante, pelo que eu deduzi, de revolta. Acredito que ela deve ter agido em defesa do próprio corpo", disse, à época, o delegado Ricardo Pagrion Filho.
Buda morava perto da casa de Vanessa. Segundo a polícia, o homem estava em liberdade condicional quando cometeu o crime. Ele tem uma longa ficha policial: já passou por 18 unidades do sistema prisional do estado ao longo de 13 anos e foi condenado três vezes por assalto. Na época, porém, estava fora da cadeia porque conseguiu o benefício de liberdade condicional.
A sessão desta quinta foi totalmente composta por mulheres: o julgamento era presidido por uma juíza, a acusação por uma promotora e a defesa era feita por advogadas, além das sete juradas que formaram o conselho de sentença.
Após o júri, a promotora Maria Júlia Kaial Cury afirmou que o condenado “não vai sair tão facilmente assim” da cadeia. “É um crime hediondo. Ele não pode ser colocado no rol dos presidiários comuns. Em casos de concessão de benefício, passará por uma avaliação bem criteriosa do Ministério Público e do Judiciário.” Os pais e o noivo de Vanessa não compareceram ao julgamento, pois estão traumatizados, segundo parentes.
A advogada Lilian de Souza foi sucinta. “Vou recorrer, mas tenho que analisar todo o processo.”
Em 2010, o acusado deixou o Centro de Progressão Penitenciária de Mongaguá, no litoral de São Paulo, pela porta da frente, sem passar pelo exame que avalia a personalidade do criminoso e os riscos que ele pode oferecer à sociedade.
Buda foi preso em Sergipe no fim de agosto de 2011 e, de acordo com a PM do estado, confessou o assassinato de Vanessa ao ser interrogado na delegacia. Até então, ele era um dos foragidos mais procurados pela Polícia Civil de São Paulo.
AUTOR: G1/SP
O acusado de matar e estuprar a supervisora de vendas Vanessa Vasconcelos Duarte, de 25 anos, foi condenado a 55 anos de prisão nesta quinta-feira (29). O júri, composto totalmente por mulheres, condenou Edson Bezerra de Gouveia, conhecido como Buda, por homicídio, estupro, roubo, ocultação de cadáver e fraude processual em sessão ocorrida na Câmara Municipal de Vargem Grande Paulista, na Região Metropolitana de São Paulo. A defesa afirmou que vai recorrer.
O crime aconteceu em fevereiro de 2011. A supervisora foi morta após ter saído de casa em Barueri, também na Grande São Paulo, com o carro do noivo para se encontrar com algumas amigas. Horas depois, os policiais encontraram o veículo abandonado.
Durante a leitura da sentença, a juíza Juliana Nishina Azevedo destacou, ao tratar da doseometria relativa ao crime de homicídio, a "excessiva crueldade" com que o réu optou por praticar o delito. "Os meios foram os mais penosos para a vítima" afirmou. Vanessa morreu após Buda ter enfiado um absorvente íntimo na garganta dela e, em seguida, a estrangular com um cadarço. Pelo homicídio, a juíza aplicou uma pena de 32 anos em regime fechado.
O corpo da vítima foi localizado seminu e com sinais de violência em 13 de fevereiro, um dia após o desaparecimento, em um matagal perto da Rodovia Raposos Tavares, em Vargem Grande Paulista. "Ela tinha os punhos cerrados e um semblante, pelo que eu deduzi, de revolta. Acredito que ela deve ter agido em defesa do próprio corpo", disse, à época, o delegado Ricardo Pagrion Filho.
Buda morava perto da casa de Vanessa. Segundo a polícia, o homem estava em liberdade condicional quando cometeu o crime. Ele tem uma longa ficha policial: já passou por 18 unidades do sistema prisional do estado ao longo de 13 anos e foi condenado três vezes por assalto. Na época, porém, estava fora da cadeia porque conseguiu o benefício de liberdade condicional.
A sessão desta quinta foi totalmente composta por mulheres: o julgamento era presidido por uma juíza, a acusação por uma promotora e a defesa era feita por advogadas, além das sete juradas que formaram o conselho de sentença.
Após o júri, a promotora Maria Júlia Kaial Cury afirmou que o condenado “não vai sair tão facilmente assim” da cadeia. “É um crime hediondo. Ele não pode ser colocado no rol dos presidiários comuns. Em casos de concessão de benefício, passará por uma avaliação bem criteriosa do Ministério Público e do Judiciário.” Os pais e o noivo de Vanessa não compareceram ao julgamento, pois estão traumatizados, segundo parentes.
A advogada Lilian de Souza foi sucinta. “Vou recorrer, mas tenho que analisar todo o processo.”
Em 2010, o acusado deixou o Centro de Progressão Penitenciária de Mongaguá, no litoral de São Paulo, pela porta da frente, sem passar pelo exame que avalia a personalidade do criminoso e os riscos que ele pode oferecer à sociedade.
Buda foi preso em Sergipe no fim de agosto de 2011 e, de acordo com a PM do estado, confessou o assassinato de Vanessa ao ser interrogado na delegacia. Até então, ele era um dos foragidos mais procurados pela Polícia Civil de São Paulo.
AUTOR: G1/SP
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