Camila Pereira Souza Coelho foi morta em Mineiros (Foto: Arquivo pessoal)
A advogada Camila Pereira Souza Coelho, de 24 anos, foi morta a tiros na madrugada desta segunda-feira (17) em Mineiros, no sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, as primeiras investigações apontam que ela foi baleada quando estava dentro do porta-malas de seu carro, durante uma troca de tiros entre criminosos que roubaram o veículo e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, por volta de 1h, a vítima, que é filha de um delegado do Tocantins, foi abordada por três criminosos quando saía de um velório. Camila foi colocada dentro do porta-malas e os assaltantes fugiram com ela e o veículo.
Na BR-364, uma equipe da PRF avistou o carro em alta velocidade. Segundo a PRF informou à Polícia Civil, ao notarem a presença da polícia, os criminosos efetuaram disparos em direção aos agentes, que revidaram.
Após perseguição e troca de tiros, os assaltantes abandonaram o veículo e entraram em uma mata, já dentro da cidade. Um deles, ferido por um tiro na perna, acabou se entregando. Ele foi detido e encaminhado ao hospital.
Ao abrirem o porta-malas do carro, os policiais rodoviários encontraram a jovem baleada, mas ainda com vida. Ela foi socorrida e encaminhada ao hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo a delegada que investiga o caso, Edilaine Moreira dos Santos, há marcas de tiros tanto no veículo de Camila, quanto no da PRF. A polícia investiga de quem partiu o tiro que matou a jovem. “Pode ter sido disparado tanto pelos criminosos que estavam dentro, quanto pelo pessoal da PRF. Pode ter saído de dentro do veículo, ou de fora”, afirma.
Em nota, a Polícia Rodoviária Federal em Goiás informou que será feita uma perícia no local para saber de onde saiu o tiro que matou a advogada. A nota afirma ainda que a Corregedoria da PRF está acompanhando as investigações para apurar a ação dos policiais na abordagem.
Segundo Edilaine, os agentes afirmaram que não sabiam que a jovem estava no porta-malas quando efetuaram os disparos. “Eles [os criminosos] foram abordados porque estavam em alta velocidade, até então os agentes não sabiam que se tratava de um roubo e nem que havia uma pessoa ali”, afirma a delegada.
No veículo, a polícia apreendeu uma arma e uma faca. A Polícia Civil afirma ter identificado os suspeitos de terem participado do crime e faz buscas pela dupla. O homem preso será interrogado. “A primeira possibilidade é de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Através do depoimento do rapaz que foi preso vamos chegar à conclusão se a intenção deles era apenas roubar o veículo, ou se queriam dinheiro”, explica Edilaine.
Dor
Em entrevista ao G1, uma prima da vítima, Paula Cristina Alves de Souza, 22, relatou a dor da família diante da tragédia. “Ninguém sabe o que queriam fazer com ela. Até agora ninguém está acreditando”, lamenta. Segundo a prima, Camila tinha se formado em direito no ano passado e estava animada com as perspectivas da carreira. “Ela tinha montado um escritório de advocacia na cidade em janeiro e estava muito animada”, conta.
O corpo da vítima foi encaminhado para perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Jataí, a 110 quilômetros de Mineiros. O G1 tentou contato no IML, mas as ligações não foram atendidas.
A família ainda não sabe quando será o enterro da jovem, já que os pais dela moram em outros estados e a família vai aguardar a chegada deles à cidade.
AUTOR: G1/GO
A advogada Camila Pereira Souza Coelho, de 24 anos, foi morta a tiros na madrugada desta segunda-feira (17) em Mineiros, no sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, as primeiras investigações apontam que ela foi baleada quando estava dentro do porta-malas de seu carro, durante uma troca de tiros entre criminosos que roubaram o veículo e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, por volta de 1h, a vítima, que é filha de um delegado do Tocantins, foi abordada por três criminosos quando saía de um velório. Camila foi colocada dentro do porta-malas e os assaltantes fugiram com ela e o veículo.
Na BR-364, uma equipe da PRF avistou o carro em alta velocidade. Segundo a PRF informou à Polícia Civil, ao notarem a presença da polícia, os criminosos efetuaram disparos em direção aos agentes, que revidaram.
Após perseguição e troca de tiros, os assaltantes abandonaram o veículo e entraram em uma mata, já dentro da cidade. Um deles, ferido por um tiro na perna, acabou se entregando. Ele foi detido e encaminhado ao hospital.
Ao abrirem o porta-malas do carro, os policiais rodoviários encontraram a jovem baleada, mas ainda com vida. Ela foi socorrida e encaminhada ao hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo a delegada que investiga o caso, Edilaine Moreira dos Santos, há marcas de tiros tanto no veículo de Camila, quanto no da PRF. A polícia investiga de quem partiu o tiro que matou a jovem. “Pode ter sido disparado tanto pelos criminosos que estavam dentro, quanto pelo pessoal da PRF. Pode ter saído de dentro do veículo, ou de fora”, afirma.
Em nota, a Polícia Rodoviária Federal em Goiás informou que será feita uma perícia no local para saber de onde saiu o tiro que matou a advogada. A nota afirma ainda que a Corregedoria da PRF está acompanhando as investigações para apurar a ação dos policiais na abordagem.
Segundo Edilaine, os agentes afirmaram que não sabiam que a jovem estava no porta-malas quando efetuaram os disparos. “Eles [os criminosos] foram abordados porque estavam em alta velocidade, até então os agentes não sabiam que se tratava de um roubo e nem que havia uma pessoa ali”, afirma a delegada.
No veículo, a polícia apreendeu uma arma e uma faca. A Polícia Civil afirma ter identificado os suspeitos de terem participado do crime e faz buscas pela dupla. O homem preso será interrogado. “A primeira possibilidade é de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Através do depoimento do rapaz que foi preso vamos chegar à conclusão se a intenção deles era apenas roubar o veículo, ou se queriam dinheiro”, explica Edilaine.
Dor
Em entrevista ao G1, uma prima da vítima, Paula Cristina Alves de Souza, 22, relatou a dor da família diante da tragédia. “Ninguém sabe o que queriam fazer com ela. Até agora ninguém está acreditando”, lamenta. Segundo a prima, Camila tinha se formado em direito no ano passado e estava animada com as perspectivas da carreira. “Ela tinha montado um escritório de advocacia na cidade em janeiro e estava muito animada”, conta.
O corpo da vítima foi encaminhado para perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Jataí, a 110 quilômetros de Mineiros. O G1 tentou contato no IML, mas as ligações não foram atendidas.
A família ainda não sabe quando será o enterro da jovem, já que os pais dela moram em outros estados e a família vai aguardar a chegada deles à cidade.
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