Jovem morreu na noite desta segunda-feira (24) após cirurgia bariátrica (Foto: Arquivo Pessoal)
Uma jovem de 20 anos morreu na noite desta segunda-feira (24) após se submeter a uma cirurgia bariátrica, conhecida como redução de estômago. Segundo a família, ela teve complicações médicas depois de passar pelo procedimento na última quarta-feira (19) no hospital Policlin, em São José dos Campos (SP). A tia da jovem, ouvida pelo G1, acusa o hospital, responsável pela cirurgia, de negligência durante o processo cirúrgico. O Policlin nega o erro médico e informa que uma comissão interna investiga o caso.
Bruna Medeiros, de 20 anos, recebeu alta no sábado (22), três dias após a cirurgia. No mesmo dia, a jovem começou a sentir dores na região abdominal e retornou ao hospital. Segundo a família, a paciente foi internada na UTI e o médico que a atendeu informou que ela estava com esofagite – uma inflamação no esôfago. A família alega ainda que o médico não teria mostrado os exames da paciente, que teve o quadro agravado e faleceu.
Uma jovem de 20 anos morreu na noite desta segunda-feira (24) após se submeter a uma cirurgia bariátrica, conhecida como redução de estômago. Segundo a família, ela teve complicações médicas depois de passar pelo procedimento na última quarta-feira (19) no hospital Policlin, em São José dos Campos (SP). A tia da jovem, ouvida pelo G1, acusa o hospital, responsável pela cirurgia, de negligência durante o processo cirúrgico. O Policlin nega o erro médico e informa que uma comissão interna investiga o caso.
Bruna Medeiros, de 20 anos, recebeu alta no sábado (22), três dias após a cirurgia. No mesmo dia, a jovem começou a sentir dores na região abdominal e retornou ao hospital. Segundo a família, a paciente foi internada na UTI e o médico que a atendeu informou que ela estava com esofagite – uma inflamação no esôfago. A família alega ainda que o médico não teria mostrado os exames da paciente, que teve o quadro agravado e faleceu.
"O que suspeitamos é que houve um erro médico. Ela era uma garota saudável que nunca teve problemas de saúde. Pedimos os exames para o médico, mas ele não mostrou nenhum para a família", afirmou a tia da jovem, Maria Silva Yamaguti, de 53 anos.
O atestado de óbito apontou embolia pulmonar, quando o sangue do paciente vai para os pulmões, provocando dificuldade de respirar e parada cardíaca. De acordo com a tia, Bruna pesava 117 kg e tinha 1,68m, mas não tinha problemas de saúde relacionados à obesidade. “Ela decidiu fazer a cirurgia porque estava se sentindo sem amigos, estava desconfortável com a situação”, disse Maria. A jovem era estudante do último ano de administração e fazia estágio na área.
Ela também afirmou que a família pretende tomar medidas cabíveis quanto ao caso e avalia acionar o hospital ou o médico na Justiça. “A família pretende entrar com uma ação e investigar o que foi essa lesão”. O corpo da jovem foi velado nesta terça-feira (25) na Urbanizadora Municipal (Urbam) e o enterro foi realizado no início da tarde no Cemitério Horto São Dimas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, no mundo, a cada 100 pacientes operados, estima-se que 13 sofram algum tipo de complicação. Já o índice de óbitos é considerado muito baixo, 0,16%.
Outro lado
O Hospital Policlin informou, por meio de nota, que se solidariza com a família da paciente e afirma que não houve erro médico e nem falta de estrutura hospitalar necessária ao atendimento. Segundo o hospital, a cirurgia "transcorreu dentro de sua normalidade segundo os protocolos médicos que o caso exigia" e que a morte ocorreu por consequências pós-cirúrgicas. Também informou que o caso está sendo averiguado pela Comissão Interna do Hospital.
O médico que fez a cirurgia afirmou por telefone à TV Vanguarda que lamenta a morte, mas que qualquer pessoa que faz uma cirurgia desse tipo corre riscos, tanto que assina um termo de responsabilidade. Ainda segundo o médico, Bruna era uma paciente indicada a fazer a cirurgia e passou por um pré-operatório adequado.
O atestado de óbito apontou embolia pulmonar, quando o sangue do paciente vai para os pulmões, provocando dificuldade de respirar e parada cardíaca. De acordo com a tia, Bruna pesava 117 kg e tinha 1,68m, mas não tinha problemas de saúde relacionados à obesidade. “Ela decidiu fazer a cirurgia porque estava se sentindo sem amigos, estava desconfortável com a situação”, disse Maria. A jovem era estudante do último ano de administração e fazia estágio na área.
Ela também afirmou que a família pretende tomar medidas cabíveis quanto ao caso e avalia acionar o hospital ou o médico na Justiça. “A família pretende entrar com uma ação e investigar o que foi essa lesão”. O corpo da jovem foi velado nesta terça-feira (25) na Urbanizadora Municipal (Urbam) e o enterro foi realizado no início da tarde no Cemitério Horto São Dimas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, no mundo, a cada 100 pacientes operados, estima-se que 13 sofram algum tipo de complicação. Já o índice de óbitos é considerado muito baixo, 0,16%.
Outro lado
O Hospital Policlin informou, por meio de nota, que se solidariza com a família da paciente e afirma que não houve erro médico e nem falta de estrutura hospitalar necessária ao atendimento. Segundo o hospital, a cirurgia "transcorreu dentro de sua normalidade segundo os protocolos médicos que o caso exigia" e que a morte ocorreu por consequências pós-cirúrgicas. Também informou que o caso está sendo averiguado pela Comissão Interna do Hospital.
O médico que fez a cirurgia afirmou por telefone à TV Vanguarda que lamenta a morte, mas que qualquer pessoa que faz uma cirurgia desse tipo corre riscos, tanto que assina um termo de responsabilidade. Ainda segundo o médico, Bruna era uma paciente indicada a fazer a cirurgia e passou por um pré-operatório adequado.
Velório aconteceu na manhã desta terça-feira (25), em São José (Foto: Natália Teodoro/TV Vanguarda)
Caso investigado
Este é o segundo caso de óbito neste ano envolvendo pacientes que passaram por cirurgia bariátrica em São José dos Campos. Em fevereiro, uma paciente morreu após ser operada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na Santa Casa da cidade. Segundo a família da vítima, um rolo de gaze foi deixado no estômago da jovem após o procedimento, que está sendo investigado pela polícia civil.
A paciente de 27 anos, era de Taubaté e havia realizado a cirurgia há sete meses. Segundo a família, após a intervenção, a jovem começou a reclamar de dores e apresentou dificuldade para se alimentar, o que os médicos diziam ser normal. Uma fita branca foi localizada por meio do raio-x no estômago da paciente e uma nova cirurgia foi realizada, mas a paciente não resistiu.
AUTOR: G1/SP
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