Na quinta-feira (31), um bando armado tentou libertar presos que estavam depondo no fórum de Bangu. Houve um intenso tiroteio e duas pessoas morreram. O Policial Militar Alexandre Oliveira e o menino Kayo da Silva, de 8 anos.
Videoconferência
Em coletiva realizada nesta segunda-feira, a presidente do Tribunal de Justiça (TJ) fez uma avaliação sobre o atentado no Fórum de Bangu, na Zona Oeste do Rio. Ela voltou a defender a vídeoconferência para reduzir riscos. Hoje, as audiências com equipamentos eletrônicos são restritas a presídios federais, mas a discussão em torno do tema voltou à tona depois do atentado em Bangu.
Nesta quarta-feira (6), o TJ pretende debater com representantes do judiciário a extensão das videoconferências para todos os presídios estaduais.
“Nós queremos que fique claro que este atentado não é uma questão de segurança institucional e sim uma questão de segurança pública. Onde estavam os órgãos de inteligência? Onde estavam os órgãos de repressão? Não queremos apontar culpados, o momento não é para isto, mas para uma união para a solução”, disse a desembargadora Leia Mariano.
A desembargadora criticou também a forma como os presos são transportados. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) prometeu novos veículos para julho deste ano.
A Seap argumentou problemas na licitação e que a primeira das 48 vans deve chegar na próxima sexta-feira (8). Outros 5 micro-ônibus chegam até o próximo dia 20. A presidente do TJ descartou a possibilidade da construção de um fórum dentro do Complexo de Bangu, o que é defendido pela Seap.
“Nós não podemos levar para os presídios juízes, promotores, defensores, mas principalmente as partes, vítimas e testemunhas”, disse Leila.
AUTOR: G1/RJ
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