Uma menina, de 11 anos, deu entrada no Hospital Geral de Feijó, cidade localizada há 366 quilômetros de Rio Branco, após levar uma surra do pai. O caso ocorreu na última terça-feira (17).
A garota chegou à unidade com as costas marcadas, bastante machucada, e com um dedo lesionado.
A Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram acionados por um médico que atendeu a vítima e o pai da criança foi detido.
De acordo com o delegado Samuel Mendes, o pai, um homem de 54 anos, teria dito à polícia que bateu na filha para "discipliná-la". Ele alegou que ela saía de casa sem dar satisfações e era desobediente.
"Segundo o pai, ele bateu nela com cordas. Ele foi preso e quando o interrogamos ele disse que bateu na intenção de discipliná-la. Além disso, no dia teria sumido um dinheiro do comércio dele, ele alegou que essa não era a primeira vez, e que filha era a única a entrar no local", disse.
O pai da menina foi liberado e deve responder por crime de maus-tratos. A menina passou por exame de corpo de delito e, após receber alta médica, foi encaminhada ao Conselho Tutelar.
Ainda de acordo com o delegado, a criança ficou com muitas escoriações nas costas. Um dos dedos dela estava "trincado", mas ela disse que havia sido durante uma queda.
"Ela disse que realmente desobedeceu o pai, mas sobre o dinheiro ela não falou nada. O pai foi submetido a todos os procedimentos cabíveis. O pai vai responder por crimes de maus-tratos e deve se apresentar a Justiça", finaliza.
Menina deve passar por acompanhamento psicológico
O conselheiro Ronaldo Nascimento, que acompanha o caso, disse que a criança foi encaminhada para a casa da mãe pelo Conselho Tutelar do município e deve receber acompanhamento psicológico.
O conselheiro Ronaldo Nascimento, que acompanha o caso, disse que a criança foi encaminhada para a casa da mãe pelo Conselho Tutelar do município e deve receber acompanhamento psicológico.
"Depois do corpo de delito e de comprovadas as agressões, ela foi levada para a casa da mãe, já que os pais são separados. Uma assistente social deve acompanhá-la", explica.
O G1 tentou entrar em contato por telefone com o médico que fez a denúncia, mas não foi atendido.
AUTOR: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE:
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU