Um sexto cadáver foi encontrado nesta segunda-feira (28) pela família de uma suposta vítima nas proximidades da casa do pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, 41, suspeito de uma série de mortes na favela Alba, no Jabaquara (zona sul de São Paulo).
O corpo, segundo a polícia, foi encontrado após familiares de uma pessoa desaparecida escavarem um terreno vizinho à casa do suspeito, que cumpre prisão temporária.
No sábado (26), já tinham sido achados quatro cadáveres e uma ossada enterrados na casa do pintor. Segundo a polícia, Oliveira confessou uma das mortes (de um rapaz de 21 anos, surdo e mudo e homossexual), alegando ter agido em legítima defesa após se negar a fazer sexo.
A Secretaria da Segurança Pública não deu detalhes do sexto cadáver localizado.
A série de mortes sob suspeita atraiu parentes de desaparecidos à casa do pintor.
A mãe e a companheira da estudante universitária Renata Christina Pedrosa Moreira, 33, sumida desde janeiro, compraram uma enxada e uma pá e foram ao imóvel, aberto e sem isolamento, para fazer uma escavação.
Elas disseram que, ao quebrar uma das paredes, encontraram pedaços de pele e ossos. Também acharam roupas de adultos, crianças, peças íntimas com sangue, uma bolsa de mulher com objetos de manicure e um boneco de vodu.
A mãe, Maria de Fátima Pedrosa, e a companheira da filha, Louise Cerdeira, 33, foram à casa graças à última localização do celular de Renata, que apontava aquela rua.
Maria disse que chegou a ir ao local antes e perguntar sobre a filha ao pintor. "Mostrei a foto dela e ele disse que não a conhecia." Segundo a família, a estudante é dependente de drogas, que costumava comprar na favela.
A polícia e a perícia não descartam a possibilidade de encontrar mais cadáveres na casa do pintor após nova análise da perícia que será feita com os bombeiros. Eles voltarão ao local com cães farejadores e equipamentos para escavação mais profunda.
A delegada Nilza Scapulatillo, do 35º DP (Jabaquara), diz não ser possível dizer que Oliveira seja um assassino em série ou homofóbico, mas que tem predisposição para matar. Ela negou falha da perícia por não ter isolado a casa do pintor. A defesa dele não foi localizada pela Folha.
Oliveira cumpre prisão temporária –que tem pena máxima de 10 dias– desde sábado. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a polícia pedirá a prisão preventiva do suspeito.
AUTOR: Folha de S. Paulo
A mãe, Maria de Fátima Pedrosa, e a companheira da filha, Louise Cerdeira, 33, foram à casa graças à última localização do celular de Renata, que apontava aquela rua.
Maria disse que chegou a ir ao local antes e perguntar sobre a filha ao pintor. "Mostrei a foto dela e ele disse que não a conhecia." Segundo a família, a estudante é dependente de drogas, que costumava comprar na favela.
A polícia e a perícia não descartam a possibilidade de encontrar mais cadáveres na casa do pintor após nova análise da perícia que será feita com os bombeiros. Eles voltarão ao local com cães farejadores e equipamentos para escavação mais profunda.
A delegada Nilza Scapulatillo, do 35º DP (Jabaquara), diz não ser possível dizer que Oliveira seja um assassino em série ou homofóbico, mas que tem predisposição para matar. Ela negou falha da perícia por não ter isolado a casa do pintor. A defesa dele não foi localizada pela Folha.
Oliveira cumpre prisão temporária –que tem pena máxima de 10 dias– desde sábado. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a polícia pedirá a prisão preventiva do suspeito.
AUTOR: Folha de S. Paulo
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