O cearense Clécio de Oliveira Braga, 32, suspeito de matar a paranaense Ângela Maria de Barba Rocha, 28, com quem iniciou um relacionamento amoroso por meio das redes sociais, teve a prisão temporária prorrogada pela 1ª Vara da Comarca de Aracati. Segundo a Polícia, o acusado atraiu a jovem para Fortaleza, antes de matá-la e abandonar o corpo, na BR-304 no município de Aracati, no Litoral Leste do Estado.
Ele está preso desde o dia 27 de março, quando foi localizado pela Polícia na casa dele, no bairro Carlito Pamplona. O caso está sendo tratado como latrocínio (roubo seguido de morte) pois, conforme as investigações, o suspeito retirou a quantia de R$ 28 mil da conta-corrente de Ângela depois de praticar o crime.
De acordo com informações da Polícia, o suspeito trabalhava como cobrador de ônibus em Fortaleza. Casado e pai de uma criança de quatro anos de idade, ele teria se aproximado da jovem, que mantinha um perfil em um site de relacionamento para começar um relacionamento amoroso.
As investigações da Polícia Civil apontam que Clécio teria se aproveitado de um momento frágil na vida de Ângela, que estava se divorciando do companheiro, para iniciar o namoro virtual.
Na primeira oportunidade, o suspeito foi até João Pessoa, na Paraíba conhecer Ângela, mas utilizou nomes falsos quando se hospedou em uma pousada. A Polícia acredita que depois de conquistar a confiança da jovem, Clécio Oliveira conseguiu convencê-la a abandonar o emprego e à família, atraiu a vítima para Fortaleza, onde possivelmente ocorreu o crime.
O corpo de Ângela foi encontrado no dia 5 de março sem nenhuma identificação. Dezessete dias depois a família de Ângela procurou à Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), em Fortaleza, relatando que ela estava desaparecida há cerca de 60 dias e que, em sua fatura de cartão de crédito, constava várias compras no estado do Ceará.
A delegada Adriana Arruda, titular da Deprotur, passou a investigar o caso. No último dia 26 a delegada descobriu que o corpo da mulher encontrado em Aracati, vítima de traumatismo craniano, era o da paranaense.
A Polícia montou uma operação e Clécio acabou preso. Ele negou ter matado a mulher. De acordo com os exames realizados no corpo, Ângela foi assassinada com a utilização de um objeto contundente.
Decisão
Como o mandado de prisão temporária tinha validade de 30 dias, a Deprotur solicitou, no último dia 23, a prorrogação da ordem judicial.Os autos foram analisados pelo Ministério Público Estadual (MP) e, na última sexta-feira (25), o Juízo da Comarca de Aracati, deferiu o pedido. Com a decisão, o acusado permanecerá preso por, pelo menos, mais 30 dias.
AUTOR: DN
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