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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

VÍDEOS E ESCUTAS MOSTRAM AÇÃO DE BANDIDOS EM SEQUESTRO, EM SÃO PAULO

Uma moradora de São Paulo foi vítima de sequestro e viveu um pesadelo que vocês nem podem imaginar. Foram nove dias num quarto minúsculo, imundo, com uma corrente presa ao corpo. Humilhações e ameaças de morte o tempo todo.

O Fantástico vai mostrar exatamente como esse crime aconteceu. São cenas e conversas fortes, que revelam a brutalidade dos bandidos.

Vítima: Pai, mãe. Eu estou muito desesperada aqui.

Uma mulher, de 29 anos, foi sequestrada em são Paulo.

Vítima: Pelo amor de deus, me tira daqui. Eu não aguento mais, eu não como há 7, 8 dias.

Dois bandidos tomam conta dela. Um deles, armado com um fuzil.

Vítima: Eles não estão de brincadeira. Eles andam 24 horas armados, armamento forte. Eu preciso sair daqui. Eu não aguento mais.

A quadrilha gravou um vídeo, e entregou para a família da refém: era a prova de que ela estava viva.

Vítima: Pelo amor de deus. Ele falou que até amanhã é o prazo, pai. Me tira daqui, pai.

A partir de gravações de áudio e vídeo, obtidas com exclusividade, o Fantástico reconstitui o passo a passo do sequestro. A pressão dos bandidos é brutal.

Sequestrador: Paga essa p@#$%. Para nós soltar essa filha da p@#$% e você viver feliz sua vida e nós viver a nossa, p#$%¨#.

No cativeiro, a refém ficou o tempo todo acorrentada.

Fantástico: você não podia se locomover para lugar nenhum?
Vítima: Não, não. Não podia. Não podia nem ficar em pé.

E como foi o desfecho desse sequestro, que aconteceu recentemente na Zona Leste de São Paulo?

A mulher trabalha como gerente na loja de automóveis da família. Na manhã de quinta-feira, 16 de janeiro passado. Um carro preto chega, quatro homens descem. Fingem que são clientes. Mas, depois de poucos minutos, um deles saca um revólver. Os criminosos ameaçam matar a gerente e o filho dela, de 7 anos, que também está na loja. Na sequência, dizem que vão sequestrar um dos dois. A mãe se desespera.

“Ameaçou matar meu filho, levar meu filho sozinho. Pediu para decidir. Mediante uma situação dessa, eu fui no lugar do meu menino”, lembra a mulher.

Dois bandidos, que davam cobertura do lado de fora, também entram no carro. A quadrilha vai embora com a refém. Rodam cerca de dez minutos até o cativeiro.

Vítima: Me acorrentaram pelas mãos e pelos pés, com correntes e cadeados. Me colocaram em uma espécie de um porão, deitado sobre uma cama de solteiro.
Fantástico: Se você precisasse ir ao banheiro, como é que você fazia?
Vítima: Eles me forneceram uma bacia onde eu pudesse fazer as necessidades.

Quarto dia de sequestro. Os bandidos colocam um capuz na refém e a levam para outro cativeiro.

Foram cerca de 20 minutos de carro até chegar à casa. Mais uma vez, a refém foi acorrentada e era vigiada o tempo todo pelos sequestradores.

Vítima: Chorava muito e aí, eles vinham e falavam que era para chorar baixo, para não fazer muito escândalo por causa da vizinhança.
Fantástico: Nem liberdade para chorar, você tinha?
Vítima: Não, não tinha.

Agora, 23 de janeiro: sete dias de sequestro. As negociações para o pagamento do resgate não avançam e os bandidos tomam uma decisão.
Primeiro, cortam o cabelo da refém.

Vítima: Para eles, ia comover a família a pagar o sequestro mais rápido. Meu cabelo era na cintura, bem grande. A princípio, um dos rapazes queria cortar com a faca. Mas depois disseram que o cabelo era grande demais e foram providenciar uma tesoura.

Depois, a quadrilha usa um celular para gravar o vídeo mostrado no início da reportagem.

Vítima: Eles ameaçavam que eu tinha que gravar o que eles queriam.

E este é o trecho mais tenso:

Vítima: Pai, hoje é quinta-feira. Eles falaram que, se o dinheiro não aparecer até amanhã, eles vão arrancar os meus dentes, meus dedos, minha orelha. Eles vão me matar, pai.

A todo momento, eles ameaçavam cortar os dedos, arrancar dente, orelha. Eu tinha medo de morrer com qualquer palavra que eu falasse, qualquer gesto, com qualquer coisa.

Depois da filmagem, o pai da refém recebeu uma ligação. Do outro lado da linha, o sequestrador Kleber Meira, de 28 anos, apelido: gordão.

Bandido: Tem uma caminhada. Um presente da sua filha. Uma filmagem lá, dela. Para você assistir. Tá dentro de uma caixa de fósforo, um chip de memória, entendeu? Tem uns cabelos dela. Tudo dela.

O sequestrador avisa que vai deixar o pacote com o material em cima de um carro.

Bandido: É um papel de presente, embrulhado. Assista a filmagem. Meia noite, eu entro em contato com você. Eu quero ver se vai pagar, não vai pagar, que a gente já acabar com essa papagaiada aí, com esse teatro.

O pai vê o vídeo e fica apavorado. “Foi a coisa mais chocante. Eu não desejo isso nem para o pior dos piores inimigos. Eu nunca pensei que eu ia sofrer um sequestro desse dentro da minha família, até porque nós não temos dinheiro”, conta o pai.

Em um horário combinado, o telefone toca na casa da família.

Bandido: Se não vir com o nosso dinheiro, ela perde um dedo. Domingo, nós manda outro dedo. E assim, vai indo. Ela tem 20 dedos.

O sequestrador também ameaça matar a refém.

Bandido: Você não vai gastar nem no enterro, que nós vai enterrar de graça.
Pai: Não faz isso, pelo amor de Deus.
Bandido: Vai no banco, vende os carros pela metade do preço. Faz o que você quiser, mas arruma logo o dinheiro que nós solta ela. Se não arrumar nosso dinheiro, nós vai mandar dedo.

Dia seguinte, 24 de janeiro, a primeira boa notícia. Com ajuda de interceptações telefônicas, a polícia descobre a identidade de dois sequestradores. Um é Kleber, o ‘Gordão’, que já era procurado por roubo. O outro se chama Diogo de Castro, 25 anos. Conhecido por "Chocolate", era encarregado de vigiar a refém.

Os dois são presos no mesmo dia, em um conjunto habitacional da Zona Leste, a cerca de 20 quilômetros do cativeiro.

Pouco antes, Diogo tinha arrumado uma briga e atirou sete vezes em um sujeito que teria mexido com a mulher dele. Esse homem sobreviveu.

Segundo a polícia, Diogo confessou a participação no sequestro, e levou os policiais até o cativeiro

Madrudaga de 25 de janeiro. O crime já durava nove dias.

Vítima: De repente, chega a polícia gritando pelo meu nome.

Não há mais nenhum sequestrador na casa.

Vítima: Eu levantei, bati pela janela, dizendo que estava ali e eles arrombaram a porta, entrando no local e me tirando. Foi um momento muito emocionante.

A primeira providência: acalmar a família.

Vítima: Oi, mãe. Eu estou bem, mãe. Graças a Deus, mãe.

Os policiais vasculham o cativeiro, e espalham a novidade.

Policial: Estou com a vítima na mão, aí. Está bem. Só cortaram o cabelo dela, mas está tudo certo.

Segundo a polícia, esse bando, com cerca de dez integrantes, é suspeito de mais dois sequestros recentes em São Paulo.

Um dos crimes começou em dezembro. A vítima, um comerciante de 43 anos, passou o natal e o Réveillon em poder dos bandidos

O refém ficou 14 dias em uma casa simples da periferia da Zona Leste de São Paulo. A maior parte do tempo passou neste quarto, acorrentado pelas mãos e pelos pés. As pontas das correntes ficavam fixadas em uma parede. O comerciante sofreu muito nas mãos dos bandidos. Foi espancado e levou choques elétricos na barriga e nas costas.

“Há quadrilhas que não criam um clima de pavor na vítima. Deixa a vítima tranquila. Existe um respeito, digamos assim. Mas há quadrilhas que impõem esse terror. Justamente para criar aquele clima de desespero para os familiares”, explica a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo, Elisabete Sato.

Ano passado, a Delegacia Anti-sequestro de São Paulo atuou em 28 casos, cinco a mais do que em 2012. Em 2013, 20 sequestros foram solucionados: mais de 70% do total.

Segundo a polícia, donos de pequenos negócios também passaram a ser alvo das quadrilhas. “Hoje, existe uma migração para os bairros mais periféricos. Tudo isso abala muito essas vítimas. É necessário um acompanhamento de profissional qualificado para que ela possa, aos poucos, retomar a sua vida”, destaca Elisabete Sato.

“Foi uma coisa traumática, mas graças a Deus nós estamos todos vivos e tudo bem”, desabafa o pai.

“Eu não saio de casa. Não dá para dormir, não dá para viver, não dá para fazer nada. Acho que quando a gente guarda para a gente é pior. A gente tem que falar mesmo para todos, para acabar com isso, para que essa quadrilha seja totalmente presa”, diz a vítima.

AUTOR: FANTÁSTICO

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