De acordo com as investigações, a acusada conheceu o rapaz há apenas um mês e como a criança havia flagrado os dois se beijando, o objetivo do crime era omitir o romance “proibido” dos dois, já que ela é casada com o pai do menino. Maria presenciou o assassinato de Lucas e ainda teria perguntado a Júnior se ele tinha certeza de que a criança estava morta; a acusada também teria oferecido em torno de R$ 1 mil para que o amante cometesse o assassinato.
O que os acusados não sabiam é que um agricultor viu quando o casal chegava ao local do crime junto com a criança. Ele se tornou a principal testemunha do caso.
Maria da Conceição só fez um boletim de ocorrência alegando o desaparecimento da criança três dias depois do assassinato e tentou despistar os policiais levando-os para locais distantes, além de espalhar cartazes com a foto do filho que, até então, era tido como desaparecido. O corpo de Lucas só foi achado na última segunda-feira (3).
O caso
Lucas Pereira da Silva foi tido pela polícia como desaparecido no dia 28 de maio. A mãe do menino prestou queixa e estava visivelmente desequilibrada, sem saber explicar com detalhes toda a situação. Inicialmente, ela disse que saiu com seu filho e um desconhecido para vender uma moto.
A acusada teria sido vista no sítio, na companhia de um homem e da criança e não soube explicar como o menino sumiu.
A polícia estava trabalhando em duas linhas de investigação com hipóteses da participação da mãe na morte próprio filho. Segundo o delegado regional da Polícia Civil em Campina Grande, Marcos Paulo Vilela, a primeira hipótese investigada era a de que ela estaria traindo o marido e o menino descobriu o caso; a acusada teria contratado um homem para matá-lo. A segunda linha de investigação era de que o suspeito seria o próprio amante.
O delegado chegou a cogitar que a criança teria sido violentada sexualmente antes de ser assassinada.
AUTOR: Portal Correio
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