O pedido foi feito na terça-feira (4), pelo advogado dos suspeitos, Cléber Andrade. Na segunda-feira (3), a Justiça da Bahia negou o pedido de relaxamento da prisão, ou liberdade provisória, dos presos.
Segundo as informações do Tribunal de Justiça, um outro pedido de habeas corpus, de apenas um dos integrantes da banda, ainda não foi julgado. Esse último pedido foi impetrado na quarta-feira (5), pelo advogado Leite Matos.
Todos os nove suspeitos de estupro, entre vocalista, músicos, um produtor e assistentes, estão detidos no presídio de Feira de Santana, a 100 km da capital. No caso há também um policial enolvido, suspeito de conivência, por não ter interferido na suposta ação do grupo. Ele está custodiado na Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP) da corporação, localizada no Batalhão de Choque em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador.
Visitas no presídio
Os pais do vocalista Dudu chegaram ao presídio por volta das 9h30. Eles ficaram aguardando do lado de fora para serem chamados, já que a visita acontece por ordem de chegada. O pai do jovem disse que o filho está bem de saúde, mas ainda muito abalado. Disse ainda que confia na Justiça para provar a inocência do filho.
O pai de outro integrante da banda, conhecido como Jhon, também aguardou para visitar o filho. Os parentes do músico Edson, também vieram visitá-lo.
De acordo com o diretor do presídio, Edmundo Memeri , alguns músicos estão em celas e outros no pavilhão, já que o conjunto penal está lotado. "Estamos fazendo a triagem, eles vão trabalhar com outros cinquenta presos de diversos tipos de crimes e não existe privilégio nenhum para ninguém no presídio de Feira de Santana", disse. O diretor destaca que o grupo é tratado de forma igualitária em relação aos outros detentos. “Eles acordam antes das 7h, às 8h30 saem para tomar banho de sol no pátio. Depois retornam para almoçar no pavilhão, saem e voltam do banho de sol às 16h”. Segundo ele, os pagodeiros estão divididos em quatro celas, com cerca de 9m² cada e recebem três refeições por dia.
A visita de familiares acontece às quinta-feiras e aos domingos, das 9h às 16h. Visitas íntimas estão liberadas, desde que os parceiros estejam cadastrados no sistema do presídio. Uma sala é reservada para os encontros, com horários pré-definidos.
Delegado afirmou que exames de corpo de delito confirmam versão de garotas (Foto: Reprodução/TV Subaé)
Investigação
A polícia de Ruy Barbosa já começou a ouvir os depoimentos das testemunhas envolvidas no caso dos integrantes da banda New Hit. Deve sair em até 15 dias o resultado do exame que vai identificar o material genético encontrado nas roupas das duas adolescentes, que possuem 16 anos.
Os resultados dos exames de corpo de delito confirmam que as duas garotas de 16 anos foram estupradas por integrantes da banda de pagode New Hit, de acordo com informações do delegado Marcelo Cavalcanti, da cidade de Ruy Barbosa. O laudo foi concluído na sexta-feira (31) e divulgado apenas na segunda (3). "O laudo corrobora com as informações prestadas pelas menores. Não vou dar detalhes porque elas são menores", afirmou o delegado responsável.
Denúncia
Segundo relato das vítimas, elas foram até o trio da banda para pedir autógrafos e tirar fotos com os artistas. Um produtor do grupo teria orientado as garotas a ir para o ônibus da banda, onde denunciaram ter ocorrido a violência sexual. Segundo a polícia, dois integrantes admitiram que fizeram sexo com as adolescentes, porém com consentimento. Os outros negaram que tiveram relação sexual com as garotas.
Ameaças
A coordenadora de polícia de Itaberaba, Maria Clécia, informou na quinta-feira (30) que as mães das meninas disseram, em depoimento, que elas têm sido ameaçadas e estão amedrontadas com toda a situação.
A 12ª Coordenadoria de Polícia de Itaberaba é responsável pela delegacia de Ruy Barbosa, e foi na unidade de Itaberaba que as mães das meninas prestaram queixa na tarde de quarta-feira.
Em depoimento, elas disseram que as filhas não estão saindo de casa e recebem ameaças por telefone. "Elas estão assustadas e não estão indo às aulas. Na verdade, nem elas e nem seus parentes (primos e irmãos) não estão indo para a escola, porque foram motivo de chacota no início da semana. As mães relataram que as meninas estão sendo ameaçadas por telefone, através do celular da família. A informação é que a ameaça é feita sempre por vozes femininas", informou a delegada Maria Clécia.
A coordenadora da 12ª Coorpin informou que as meninas se conhecem porque estudam na mesma escola, mas moram em ruas diferentes. "As duas mães disseram que existe um carro estranho que está rondando a casa delas. Estamos investigando para saber se essas ameaças possuem algum tipo de relação com o momento em que elas estão vivendo", disse.
AUTOR: G1/BA
Investigação
A polícia de Ruy Barbosa já começou a ouvir os depoimentos das testemunhas envolvidas no caso dos integrantes da banda New Hit. Deve sair em até 15 dias o resultado do exame que vai identificar o material genético encontrado nas roupas das duas adolescentes, que possuem 16 anos.
Os resultados dos exames de corpo de delito confirmam que as duas garotas de 16 anos foram estupradas por integrantes da banda de pagode New Hit, de acordo com informações do delegado Marcelo Cavalcanti, da cidade de Ruy Barbosa. O laudo foi concluído na sexta-feira (31) e divulgado apenas na segunda (3). "O laudo corrobora com as informações prestadas pelas menores. Não vou dar detalhes porque elas são menores", afirmou o delegado responsável.
Denúncia
Segundo relato das vítimas, elas foram até o trio da banda para pedir autógrafos e tirar fotos com os artistas. Um produtor do grupo teria orientado as garotas a ir para o ônibus da banda, onde denunciaram ter ocorrido a violência sexual. Segundo a polícia, dois integrantes admitiram que fizeram sexo com as adolescentes, porém com consentimento. Os outros negaram que tiveram relação sexual com as garotas.
Ameaças
A coordenadora de polícia de Itaberaba, Maria Clécia, informou na quinta-feira (30) que as mães das meninas disseram, em depoimento, que elas têm sido ameaçadas e estão amedrontadas com toda a situação.
A 12ª Coordenadoria de Polícia de Itaberaba é responsável pela delegacia de Ruy Barbosa, e foi na unidade de Itaberaba que as mães das meninas prestaram queixa na tarde de quarta-feira.
Em depoimento, elas disseram que as filhas não estão saindo de casa e recebem ameaças por telefone. "Elas estão assustadas e não estão indo às aulas. Na verdade, nem elas e nem seus parentes (primos e irmãos) não estão indo para a escola, porque foram motivo de chacota no início da semana. As mães relataram que as meninas estão sendo ameaçadas por telefone, através do celular da família. A informação é que a ameaça é feita sempre por vozes femininas", informou a delegada Maria Clécia.
A coordenadora da 12ª Coorpin informou que as meninas se conhecem porque estudam na mesma escola, mas moram em ruas diferentes. "As duas mães disseram que existe um carro estranho que está rondando a casa delas. Estamos investigando para saber se essas ameaças possuem algum tipo de relação com o momento em que elas estão vivendo", disse.
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