Depois de quase sete horas de julgamento, Michel Flor da Silva foi condenado a 45 anos e 4 meses de prisão pela morte da jovem Rayane Paulino Alves, de 16 anos. A adolescente foi morta após uma carona do segurança em outubro de 2018. A vítima tentava voltar para a casa depois de uma festa em Mogi das Cruzes.
A sentença foi lida às 20H16 desta sexta-feira (30) e o segurança foi condenado pelos crimes de homicídio, estupro e ocultação de cadáver.
Silva volta para a penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, e segundo a defesa, vai recorrer pedindo redução de pena.
Júri
O júri popular do segurança Michel Flor da Silva, acusado de matar e estuprar a estudante Rayane Paulino Alves, de 16 anos, começou às 13h40, desta sexta-feira (30), no Fórum Criminal de Mogi das Cruzes em Brás Cubas.
Silva está preso desde o dia 31 de outubro de 2018. Segundo a polícia, ele confessou ter matado a jovem.
Em carta divulgada nesta quinta-feira (30), o acusado afirma ter se arrependido, mas afirma que não quer pagar por crimes que não cometeu.
O caso
Rayane Paulino Alves, de 16 anos, desapareceu na madrugada de um domingo, no dia 21 de outubro de 2018, após sair de uma festa em um sítio no limite entre Guararema e Mogi das Cruzes.
A estudante saiu do sítio e começou a andar no sentido Guararema.
Rayane Paulino Alves, de 16 anos, desapareceu após festa em sítio de Mogi das Cruzes Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
No caminho, um motorista de transporte por aplicativo orienta a jovem que ela caminha no sentido contrário ao que queria ir, já que ela queria ir para casa, em Mogi das Cruzes. O homem a oferece carona até a rodoviária de Guararema, onde ela poderia pegar um ônibus.
Quando Rayane chegou ao local, conversou com o segurança Michel Flor da Silva, que ofereceu água e blusa, mas ela não aceitou. Depois, ele ofereceu uma carona e os dois saíram de carro.
Rayane ficou desaparecida por oito dias. O corpo dela foi encontrado uma semana depois, em uma área de mata, na Avenida Francisca Lerário, em Guararema.
De acordo com o delegado Rubens José Ângelo, Michel estava trabalhando na rodoviária como segurança e disse à polícia que, ao ver Rayane sozinha, se ofereceu para levá-la até a casa dela.
Para a polícia, ele já tinha a intenção de estuprar a jovem e, depois do crime sexual, matou Rayane asfixiada.
Na versão de Michel, Rayane disse que queria "curtir" e os dois decidiram ir para uma festa em Jacareí. No caminho, tiveram uma relação sexual e, depois, a jovem disse que ele havia abusado dela e iria chamar o pai, que era policial.
Ainda segundo o acusado, a vítima começou a bater nele, e ele deu um golpe mata-leão. Depois percebeu que ela ainda estava viva, então arrancou o cadarço da bota que ela usava e a asfixiou.
No caminho, um motorista de transporte por aplicativo orienta a jovem que ela caminha no sentido contrário ao que queria ir, já que ela queria ir para casa, em Mogi das Cruzes. O homem a oferece carona até a rodoviária de Guararema, onde ela poderia pegar um ônibus.
Quando Rayane chegou ao local, conversou com o segurança Michel Flor da Silva, que ofereceu água e blusa, mas ela não aceitou. Depois, ele ofereceu uma carona e os dois saíram de carro.
Rayane ficou desaparecida por oito dias. O corpo dela foi encontrado uma semana depois, em uma área de mata, na Avenida Francisca Lerário, em Guararema.
De acordo com o delegado Rubens José Ângelo, Michel estava trabalhando na rodoviária como segurança e disse à polícia que, ao ver Rayane sozinha, se ofereceu para levá-la até a casa dela.
Para a polícia, ele já tinha a intenção de estuprar a jovem e, depois do crime sexual, matou Rayane asfixiada.
Na versão de Michel, Rayane disse que queria "curtir" e os dois decidiram ir para uma festa em Jacareí. No caminho, tiveram uma relação sexual e, depois, a jovem disse que ele havia abusado dela e iria chamar o pai, que era policial.
Ainda segundo o acusado, a vítima começou a bater nele, e ele deu um golpe mata-leão. Depois percebeu que ela ainda estava viva, então arrancou o cadarço da bota que ela usava e a asfixiou.
AUTOR: G1/SP
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