Em esquema de corrupção e tráfico de drogas, policiais militares “apadrinhavam” traficantes do Bairro Bom Jardim, em Fortaleza, e extorquiam de criminosos de grupos rivais, segundo o promotor de Justiça Rinaldo Janja, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
Foram cumpridos 11 mandados de busca e prisão contra suspeitos de tráfico de drogas nesta sexta-feira (30), em Fortaleza, durante a segunda fase da Operação “Maçãs Podres", realizada pelo Ministério Público do Ceará.
A primeira fase foi realizada no último dia 2 de agosto, quando 10 policiais militares foram presos por envolvimento com o grupo criminoso.
Dos 11 mandados cumpridos, cinco suspeitos já estavam recolhidos dentro do sistema prisional.
PMs perseguam criminosos rivais
"Esses policiais que faziam parte da organização se associavam com traficantes, faziam consórcio com traficantes e beneficiavam o tráfico desses traficantes que eles apadrinhavam”, explica o promotor de Justiça.
No esquema, os agentes de segurança ainda fiscalizavam os traficantes concorrentes e os extorquiam.
“Eles abordavam, não permitiam o tráfico dos concorrentes dos traficantes que eram associados com eles e ainda por cima se apoderavam do material ilícito, ou seja, drogas, armas, munições. E o que é pior, colocavam todo esse material no mercado”, detalha Janja.
Segundo o MPCE, os investigados na operação são suspeitos de participação nos crimes tráfico de drogas, associação para o tráfico, extorsão, corrupção ativa e passiva, porte e posse ilegal de arma de fogo, e organização criminosa.
AUTOR: G1/CE
Dos 11 mandados cumpridos, cinco suspeitos já estavam recolhidos dentro do sistema prisional.
PMs perseguam criminosos rivais
"Esses policiais que faziam parte da organização se associavam com traficantes, faziam consórcio com traficantes e beneficiavam o tráfico desses traficantes que eles apadrinhavam”, explica o promotor de Justiça.
No esquema, os agentes de segurança ainda fiscalizavam os traficantes concorrentes e os extorquiam.
“Eles abordavam, não permitiam o tráfico dos concorrentes dos traficantes que eram associados com eles e ainda por cima se apoderavam do material ilícito, ou seja, drogas, armas, munições. E o que é pior, colocavam todo esse material no mercado”, detalha Janja.
Segundo o MPCE, os investigados na operação são suspeitos de participação nos crimes tráfico de drogas, associação para o tráfico, extorsão, corrupção ativa e passiva, porte e posse ilegal de arma de fogo, e organização criminosa.
AUTOR: G1/CE
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