O pecuarista, ex-vereador em São Francisco, também levou uma martelada na cabeça (Foto: Reprodução)
Depois de levar uma "gravata" do pecuarista João Antônio Padula com quem discutiu por causa de uma ação, o advogado Clayton Colavite, de 32 anos, reagiu e matou o cliente com uma canetada no pescoço e um martelinho na noite de quarta-feira (8). O crime aconteceu no escritório de Colavite, na cidade de Jales, noroeste do Estado de São Paulo.
O pecuarista, ex-vereador da cidade de São Francisco, também levou uma martelada na cabeça. "O advogado usou um martelinho de enfeite de mesa", explicou o policial, lembrando que a vítima de 53 anos era um homem forte e não teve dificuldade para dominar o advogado, que é de baixa estatura.
Após ser detido, Colavite foi autuado por homicídio simples. Depois de explicar que nunca tinha visto alguém morrer vítima de canetada, o delegado contou que o advogado ficou em estado de choque. "Ele não teve nenhuma reação e, por volta das 2h30 desta quinta-feira (9), familiares ligaram para o escritório preocupados.
Legítima defesa
Ao depor na Central de Polícia Judiciária de Jales, o advogado alegou legítima defesa. Ele foi autuado por homicídio simples, cuja pena é de seis a 12 anos de prisão. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) regional acompanha o caso.
AUTOR: Estadão Conteúdo
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