O gaúcho que confessou ter matado a mulher e a filha de oito meses a tiros em uma casa de veraneio no Ceará disse em depoimento à polícia que estava em fase de divórcio e que "tinha muito ciúmes dela e da bebê". A declaração foi divulgada nesta terça-feira (25) pela delegada Socorro Portela, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a delegada, ele disse que a criança tomava muito tempo da mulher. "Há informações de que ele tinha bastante ciúmes, inclusive da criança, pois tomava muito tempo dela. Ele queria sair com a mulher e não conseguia, por causa da criança'', disse a delegada.
Nesta tarde, prestaram depoimento a babá da criança morta e familiares do gaúcho, Marcelo Barberena, 37 anos. O irmão e a cunhada dele, que estavam na casa no momento do crime e sustentaram a versão de que houve um assalto no local, também foram ouvidos. "A família, assim como a própria vítima, não é obrigada a criar provas contra o suspeito. Baseado nisso, eles não depõem como cúmplices, mas como testemunhas", afirmou a delegada.
Babá prestou depoimento na tarde desta terça-feira (Foto: Tereza Tavares / TV Verdes Mares)
Babá diz não ter presenciado briga
A primeira a depor nesta tarde foi a babá Rafaela Nogueira, que cuidava da criança da filha do casal, Jade Carvalho. Ela disse que nunca presenciou uma briga entre Adriana Moraes, de 39 anos, e o marido. A mulher depôs por cerca de uma hora na Divisão de Homicídios. "Trabalho com eles há oito meses, desde que a Jade nasceu, e eles pareciam viver bem e não costumavam brigar. Nunca vi nenhum problema entre eles", afirmou Rafaela.
A babá informou que trabalhava com a família durante a semana e que não estava na casa no momento do crime. Durante a confissão do crime, o marido disse que ele "costumava brigar muito" com a mulher. Nesta tarde, devem ser ouvidos ainda o irmão e a cunhada do suspeito, que também estavam na casa, e uma funcionária da casa de veraneio.
Confissão
Babá diz não ter presenciado briga
A primeira a depor nesta tarde foi a babá Rafaela Nogueira, que cuidava da criança da filha do casal, Jade Carvalho. Ela disse que nunca presenciou uma briga entre Adriana Moraes, de 39 anos, e o marido. A mulher depôs por cerca de uma hora na Divisão de Homicídios. "Trabalho com eles há oito meses, desde que a Jade nasceu, e eles pareciam viver bem e não costumavam brigar. Nunca vi nenhum problema entre eles", afirmou Rafaela.
A babá informou que trabalhava com a família durante a semana e que não estava na casa no momento do crime. Durante a confissão do crime, o marido disse que ele "costumava brigar muito" com a mulher. Nesta tarde, devem ser ouvidos ainda o irmão e a cunhada do suspeito, que também estavam na casa, e uma funcionária da casa de veraneio.
Confissão
Na tarde de segunda-feira (24), o homem de 37 anos admitiu ter matado a mulher e a filha. A confissão foi feita na própria residência onde ocorreu o duplo homicídio, durante um procedimento de perícia da Polícia Civil. "Ele chorou e disse que estava arrependido. Falou que teve uma discussão banal com a mulher antes de dormir e que atirou nela depois que se deitou. Ele disse que não lembra o motivo da briga", afirmou a delegada Socorro Portela.
Na casa, foram encontrados na manhã de domingo (23), os corpos de Adriana e do bebê, mortas com tiros na cabeça e nas costas, respectivamente. Os corpos das vítimas foram velados em uma funerária no Bairro Dionísio Torres, em Fortaleza e sepultados no cemitério Parque da Paz na manhã desta segunda-feira.
A Polícia Civil encontrou coleção de armas no apartamento do casal (Foto: Polícia Civil)
Armas apreendidas
Armas apreendidas
Na madrugada de segunda-feira (24), a Polícia Civil encontrou dentro da residência do gaúcho Marcelo Barberena Moraes, no Bairro Cocó, em Fortaleza, uma coleção de armas de fogo. Durante uma vistoria no apartamento a Policia Civil encontrou revólveres calibre 22 e 32, espingardas de pressão, cinco garruchas ( arma de fogo de cano curto, semelhante a uma pistola ou revólver), dardos e munições. Segundo a delegada da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Socorro Portela, o suspeito não tinha permissão para usar as armas.
O crime
De acordo com a PM, o assassinato ocorreu por volta 2h da manhã. A mulher e a filha dormiam em um quarto da casa que fica no Bairro Campo de Aviação, quando foram assassinadas. A mãe foi atingida na cabeça, e a bebê, nas costas. Duas famílias, a das vítimas e a do irmão do suspeito, passavam o fim de semana na casa onde ocorreram os crimes.
Casa de veraneio no litoral cearense passou por vistoria e hipótese de assalto foi descartada (Foto: Airton Neto/ Arquivo Pessoal)
Ligação falava em assalto
A PM informou também que os tiros foram ouvidos de madrugada pelos vizinhos, mas a primeira ligação relatando a ocorrência foi feita por volta de 6h da manhã pelo cunhado da vítima. Na ligação, ele disse que a casa teria sido arrombada e que os parentes foram assassinados por assaltantes.
Durante vistoria, policiais descartaram a possibilidade de arrombamento na residência. Uma arma foi encontrada dentro de uma cadeirinha de bebê que estava na casa. O marido da vítima estava dormindo no quarto ao lado e disse que não ouviu barulho de tiros.
O marido da vítima e o irmão dele, que fez a ligação, foram detidos e levados para a Delegacia Municipal de Paracuru. Em seguida, eles foram encaminhados para a Coordenadoria de Medicina Legal, em Fortaleza, onde foram submetidos a exame para detectar vestígios de pólvora no corpo. De lá, eles foram levados para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O local do crime segue isolado.
AUTOR: G1/CE
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