Segundo a delegada Evna América, titular do 32º DP (Bom Jardim), a prisão de Jeová decorreu de um intenso trabalho policial iniciado ainda na noite de segunda-feira, depois que o suspeito assassinou o comparsa, identificado como Diego Nogueira Torres, na comunidade 7 de Setembro, no Jardim Jatobá. Atraído para um terreno baldio, Diego foi vítima de uma emboscada e acabou executado com cinco tiros à queima-roupa.
Desde a hora do crime, policiais militares do 17º BPM iniciaram as buscas ao criminoso. “Ele fugiu para a casa de um familiar. Mas os policiais não desistiram das bucas. Hoje pela manhã, quando assumimos o expediente, demos continuidade às diligências até que ele fosse localizado e preso”, contou a delegada. Uma patrulha da Força Tática de Apoio (FTA) do 17º BPM localizou o suspeito e o capturou.
Na delegacia do 32º DP, Jeová não só confessou a morte do comparsa como contou seus outros crimes. Confessou ter participado do ataque ao coletivo, que terminou incendiado e disse que ele e sua quadrilha destruíram o coletivo em represália à morte de outro comparsa em um confronto com a Polícia. “Fizemos isso só pra chamar a atenção”, disse Jeová.
Mortes
Conforme a Polícia, Jeová também foi o responsável pelo assassinato de um mecânico no bairro Bom Jardim e sobre ele pesam suspeitos de vários outros homicídios no “Território da Paz”, composto por cinco bairros (Bom Jardim, Granja Lisboa, Granja Portugal, Siqueira e Canindezinho), situado na Área Integrada de Segurança Dois (AIS 2).
AUTOR: Fernando Ribeiro
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