Polícia desarticula maior quadrilha de abortos do RJ (Foto: Renata Soares/G1)
A Polícia Civil desarticulou nesta sexta-feira (13) aquela que é considerada pelo órgão a maior quadrilha de execução de abortos no Rio de Janeiro. Seis pessoas foram presas por agentes da 19ª DP (Tijuca) nesta sexta-feira (13) na capital fluminense e em outros municípios.
A Polícia Civil desarticulou nesta sexta-feira (13) aquela que é considerada pelo órgão a maior quadrilha de execução de abortos no Rio de Janeiro. Seis pessoas foram presas por agentes da 19ª DP (Tijuca) nesta sexta-feira (13) na capital fluminense e em outros municípios.
De acordo com as investigações, os criminosos movimentavam cerca de R$ 500 mil por mês e realizavam procedimentos em mulheres também de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Maranhão.
Sete mandados de busca e apreensão também foram cumpridos pelos cerca de 50 agentes, que apreenderam também material cirúrgico e moeda estrangeira. Há informações de que a quadrilha realizava cerca de 50 abortos por semana por até R$ 8 mil, cada e chegavam a movimentar R$ 500 mil por mês.
Os presos foram identificados como Maria José Barcellos Cândido, Nilda de Souza Pontes, Guilherme Estrella Aranha, José Luiz Gonçalves, Ivo Tannuri Filho e Myrian Hahamovici.
Quadrilha atuava há 30 anos
De acordo com a polícia, a quadrilha atuava há pelo menos 30 anos. Entre os presos, tinham dois médicos: Guilherme Estrela e Ivo Tannuri Filho. Segundo o delegado Roberto Gomes, a investigação ainda está em andamento. "Vamos ouvir testemunhas, como as próprias pacientes e tentar localizar profissionais como enfermeiras ou anestesistas que tenham participado dos procedimentos", explicou.
As mulheres atuavam no esquema como agenciadoras e, José Luiz Gonçalves é dono de uma das clínicas onde as mulheres faziam aborto, em Benfica, no Subúrbio do Rio. O homem também é proprietário de mais dois estabelecimentos, um no Rocha e outro em Bonsucesso. Ele foi preso na quinta-feira durante uma reunião com grávidas que queriam realizar o aborto.
No apartamento de Nilda, localizado em Ipanema, Zona Sul da cidade, onde ela foi presa, foram apreendidos aproximadamente R$ 100 mil em notas de euro, dólar e franco-suíço. No carro de Guilherme, foram encontrados materiais para realizar os abortos.
Investigação
A investigação começou em maio de 2012. Todos os presos têm idade de aproximadamente 60 anos. A quadrilha será autuada pelo crimes de aborto e formação de quadrilha. A prisão temporária de todos foi decretada pela Justiça.
Sete mandados de busca e apreensão também foram cumpridos pelos cerca de 50 agentes, que apreenderam também material cirúrgico e moeda estrangeira. Há informações de que a quadrilha realizava cerca de 50 abortos por semana por até R$ 8 mil, cada e chegavam a movimentar R$ 500 mil por mês.
Os presos foram identificados como Maria José Barcellos Cândido, Nilda de Souza Pontes, Guilherme Estrella Aranha, José Luiz Gonçalves, Ivo Tannuri Filho e Myrian Hahamovici.
Quadrilha atuava há 30 anos
De acordo com a polícia, a quadrilha atuava há pelo menos 30 anos. Entre os presos, tinham dois médicos: Guilherme Estrela e Ivo Tannuri Filho. Segundo o delegado Roberto Gomes, a investigação ainda está em andamento. "Vamos ouvir testemunhas, como as próprias pacientes e tentar localizar profissionais como enfermeiras ou anestesistas que tenham participado dos procedimentos", explicou.
As mulheres atuavam no esquema como agenciadoras e, José Luiz Gonçalves é dono de uma das clínicas onde as mulheres faziam aborto, em Benfica, no Subúrbio do Rio. O homem também é proprietário de mais dois estabelecimentos, um no Rocha e outro em Bonsucesso. Ele foi preso na quinta-feira durante uma reunião com grávidas que queriam realizar o aborto.
No apartamento de Nilda, localizado em Ipanema, Zona Sul da cidade, onde ela foi presa, foram apreendidos aproximadamente R$ 100 mil em notas de euro, dólar e franco-suíço. No carro de Guilherme, foram encontrados materiais para realizar os abortos.
Investigação
A investigação começou em maio de 2012. Todos os presos têm idade de aproximadamente 60 anos. A quadrilha será autuada pelo crimes de aborto e formação de quadrilha. A prisão temporária de todos foi decretada pela Justiça.
Dinheiro e materiais usados para realizar os abortos foram apreendidos (Foto: Renata Soares/G1)
AUTOR: G1/RJ
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