Movimentação de carros da PM foi grande durante toda a tarde no local (Foto: John William/TV Anhanguera)
Três detentos amotinados na enfermaria do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, mantêm 12 pessoas reféns. A revolta, iniciada por volta das 13h30 deste sábado (20), já dura mais de nove horas.
Inicialmente, a assessoria da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep) disse ao G1, com base em informações preliminares, que se tratava de dois presos com três reféns. Mas o dado foi atualizado no início desta noite.
Os reféns são: um agente de segurança prisional, duas enfermeiras, um enfermeiro e oito presos que estavam internados na enfermaria.
De acordo com a assessoria, os detentos tomaram a arma e renderam o agente de segurança. Em seguida, impediram de sair da unidada os três enfermeiros. Apesar de ficar dentro do com Complexo Prisional, o posto médico ocupa um prédio separado dos blocos carcerários.
Por volta das 16h, a Tropa de Choque da Polícia Militar, que fazia a segurança da partida entre Atlético-GO e Goianésia, no Estádio Serra Dourada, precisou ser deslocada para o Complexo Prisional. A movimentação das equipes de segurança foi grande no local.
Exigências
À noite, os amotinados usaram o telefone da enfermaria e ligaram para TVs e rádios de Goiânia pedindo a presença da imprensa. Os jornalistas acompanham o caso na portaria do Complexo Prisional.
Nas ligações, os presos exigem água, comida e sete carros para a fuga. Também ameaçavam explodir o local com botijões de gás. No fim da noite, os telefonemas cessaram.
Segundo a Polícia Militar, o major Wendel de Jesus, especialista em gerenciamento de crise e negociação, está à frente das negociações. Ele é auxiliado Ricardo Mendes, comandante do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), que também é especialista no assunto.
A PM não dá detalhes sobre a negociação. Mas o G1 apurou que familiares dos amotinados foram chamados para ajudar a convencê-los a acabar com a revolta.
AUTOR: G1/GO
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