Ocorreu exatamente às 18 horas desta sexta-feira (17), o sepultamento do adolescente Gleison Vieira Silva, 17 anos, acusado de participação no estupro coletivo de quatro meninas na cidade de Castelo do Piauí, e que foi morto na madrugada de hoje, no Centro Educacional Masculino (CEM).
O sepultamento ocorreu no Cemitério Santa Cruz, bairro Promorar, e foi acompanhado apenas pela mãe, pelo padastro e outros quatro familiares, além de alguns jornalistas, populares e assistentes sociais da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc).
Policiais militares e seguranças de uma empresa terceirizada também acompanharam o sepultamento, para impedir eventuais ataques ao caixão ou à família.
Até uma hora antes do sepultamento, a mãe de Gleison ainda não estava decidida se aceitaria sepultar o filho em Teresina. Sua vontade era enterrá-lo em Castelo, por ser a cidade natal do garoto.
Porém, havia o receio de que moradores de Castelo vilipendiassem o corpo do menor caso ele fosse levado para o município. Depois de quase uma hora de conversa, enfim os assistentes sociais conseguiram convencer a mãe a realizar o enterro em Teresina.
Maria Francisca Vieira, de 65 anos, tia de Gleison, confirmou que a família recebeu ameaças pouco antes de vir a Teresina para liberar o corpo do Instituto Médico Legal. "A mãe decidiu enterrar aqui mesmo [em Teresina] porque quando a gente estava saindo de Castelo hoje algumas pessoas disseram que se levasse o corpo para lá iam tocar fogo", revelou a tia.
Logo atrás seguiu o cortejo de veículos levando os parentes de Gleison e as assistentes sociais que acompanharam o caso.
Antes do enterro, os familiares ainda aguardaram por cerca de meia hora a chegada de um padre que fez as últimas preces pela alma do adolescente.
O intervalo entre a chegada da família a Teresina e o enterro do garoto no cemitério correspondeu a aproximadamente duas horas, apenas.
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