O juiz Breno Borges Brasil, da Comarca de Marcos Parente, condenou Juraci Alves no último dia 29 de julho a 16 anos, nove meses e 20 dias de reclusão e a quatro meses e três dias de detenção. Mas, ela está sendo procurada pela polícia desde 2013, inclusive pela Polícia Federal.
Segundo a decisão, a ex-prefeita teria embolsado o valor correspondente a R$ 380 mil através de empréstimos consignados realizados por servidores. Esse valor não está atualizado e é referente aos anos de 2007 e 2008.
O Ministério Público apontou a ex-prefeita e o Banco Matone como responsável por montar um “esquema” em vários municípios do Piauí.
“O município celebrava o convênio com o banco e a prefeita selecionou as pessoas de sua confiança para fazer os empréstimos. Os valores sempre excediam os 30% permitidos. Os secretários ficavam com R$ 780 e a prefeita ficava com R$ 6 mil”, diz o conteúdo da denúncia apresentada pelo Ministério Público.
O banco então ajuizava uma cobrança judicial e acabava firmando acordo com a própria prefeita Juraci Alves Rodrigues. O “acordo” era pago pelos cofres públicos.
Além de toda a roubalheira, ainda existiam secretarias falsas, não criadas por lei e “confecção de contracheques falsos”. Tudo consta no processo que foi julgado esta semana. A ex-prefeita ainda pode apresentar recurso da decisão.
Os crimes praticados
- 13 crimes de falsificação de documentos públicos;
- 1 crime de utilizar-se de proveito próprio de rendas alheias;
- 17 crimes de desvio de recursos públicos;
- 1 crime por ordenar despesas não autorizadas;
- 1 crime de lavagem de dinheiro.
TRECHO DA CONDENAÇÃO:
AUTOR: 180 GRAUS
Segundo a decisão, a ex-prefeita teria embolsado o valor correspondente a R$ 380 mil através de empréstimos consignados realizados por servidores. Esse valor não está atualizado e é referente aos anos de 2007 e 2008.
O Ministério Público apontou a ex-prefeita e o Banco Matone como responsável por montar um “esquema” em vários municípios do Piauí.
“O município celebrava o convênio com o banco e a prefeita selecionou as pessoas de sua confiança para fazer os empréstimos. Os valores sempre excediam os 30% permitidos. Os secretários ficavam com R$ 780 e a prefeita ficava com R$ 6 mil”, diz o conteúdo da denúncia apresentada pelo Ministério Público.
Além de toda a roubalheira, ainda existiam secretarias falsas, não criadas por lei e “confecção de contracheques falsos”. Tudo consta no processo que foi julgado esta semana. A ex-prefeita ainda pode apresentar recurso da decisão.
Os crimes praticados
- 13 crimes de falsificação de documentos públicos;
- 1 crime de utilizar-se de proveito próprio de rendas alheias;
- 17 crimes de desvio de recursos públicos;
- 1 crime por ordenar despesas não autorizadas;
- 1 crime de lavagem de dinheiro.
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