"Três mísseis miraram no bairro, destruindo 15 casas, matando 21 pessoas e ferindo outras 45", disse um morador.
Uma aliança liderada pela Arábia Saudita bombardeou a milícia houthi e Forças militares leais ao governo do ex-presidente Ali Abdullah Saleh desde 26 de março, com objetivo de expulsá-los de áreas no sul e centro do país e restaurar o governo exilado.
Os houthis, que são aliados ao Irã, principal rival regional de Riad, avançaram de sua fortaleza no norte há um ano, capturando a capital Sanaa em setembro, e seguiram para o sul neste ano, gerando os ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita.
Mais de 3 mil pessoas foram mortas no confronto e ataques aéreos até o momento, ampliando uma crise humanitária existente, mas os houthis e as Forças de Saleh permanecem no povoado lado ocidental do país.
A ONU intermediou uma pausa no confronto na sexta-feira para permitir a entrega de ajuda humanitária, mas a aliança liderada pela Arábia Saudita informou que não foi pedida pelo presidente exilado do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Hadi, para parar os ataques.
Pessoas buscam por sobreviventes em escombros de ataque em Sanaa (Foto: Khaled Abdullah/Reuters)
Menina chora após um bombardeio comandado pela Arábia Saudita matar o pai dela em Sanaa, capital do Iêmen (Foto: Khaled Abdullah/Reuters)
AUTOR: REUTERS
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