O autor dos disparos é Fernando Santana Pereira, de 36 anos. Ele matou o jovem José Gabriel Sousa Oliveira após uma discussão no pagamento do estacionamento. Outros dois primos ficaram feridos.
Apesar de se apresentar como segurança, ele era porteiro e não poderia portar arma de fogo. A informação é do advogado da empresa terceirizada que o havia contratado, Jose Soares da Costa Neto. Segundo a polícia, o suspeito já tem passagem por porte ilegal de arma.
O crime aconteceu depois de um desentendimento. Quatro primos foram ao outlet, um deles para comprar presente para a mãe, e não conseguiram pagar o estacionamento com o cartão que levavam.
Dois deles foram tirar dinheiro e, quando voltaram, teriam sido impedidos de retornar à loja, que estava fechando. Segundo relatos das vítimas, o vigia teria se alterado, feito ameaças e iniciado os disparos.
José Gabriel levou quatro tiros e morreu no local. Felipe, de 25 anos, levou três tiros, no peito, no braço e na perna. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, ele passou por cirurgia ortopédica e está internado sem risco de morte no Hospital Pirajussara.
Um terceiro primo, de 23 anos, também foi baleado no braço, e passa bem. O primo menor, de 15 anos, conseguiu se esconder e não foi atingido.
Após ver imagens da câmera de segurança e identificar o Fernando, a polícia foi até a casa da família dele, mas ele não foi encontrado e seguia foragido até às 1987. Segundo o advogado da empresa que o contratou, no entanto, ele deve se entregar ainda nesta tarde. O caso foi registrado na Delegacia Central de Embu das Artes.
O pai de José Gabriel cobriu punição do porteiro e providências em relação à loja. “Só espero que essa pessoa seja punida pelo ato que fez e essa loja também, por não saber contratar funcionários”, disse o pai. "Ele foi comprar um presente e aconteceu tudo isso, por causa de R$ 12 de um estacionamento".O advogado da BBB Outlet informou que a loja desconhecia o fato de o porteiro estar armado. “Nós iremos avaliar o ocorrido. Porque ele estava armado nós também iremos avaliar.”
Outro primo, Leonardo Magela de Souza, que não estava no local, questionou a falta de ajuda após o crime. “Tinha outros seguranças no local. Ninguém foi capaz de chegar para poder apartar. Nem o gerente nem os funcionários. Simplesmente as pessoas viraram as costas para aquilo que estava acontecendo”.
AUTOR: G1/SP
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