Leidilene e Daniel morreram após veículo invadir barricada. (Foto: Reprodução/ TV Liberal)
O motorista que atropelou e matou dois agricultores durante interdição da Transamazônica, sudeste do Pará, na última segunda (18) foi identificado. Segundo informações da polícia divulgadas nesta quarta (20), Izaque Gonçalves Campos, de 26 anos, trabalhava como operador de máquinas pesadas nas obras da Usina de Belo Monte.
O motorista que atropelou e matou dois agricultores durante interdição da Transamazônica, sudeste do Pará, na última segunda (18) foi identificado. Segundo informações da polícia divulgadas nesta quarta (20), Izaque Gonçalves Campos, de 26 anos, trabalhava como operador de máquinas pesadas nas obras da Usina de Belo Monte.
Ele está foragido e deve responder por homicídio doloso. Procurado pelo G1, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pela obra da usina, informou, por meio de nota, que “está colaborando com as investigações para apuração de eventual envolvimento de alguma pessoa pertencente ao seu quadro de pessoal”.
Segundo o delegado da Superintendência Regional da Polícia Civil, Rodrigo Leão, o responsável pelo atropelamento pode ser indiciado por homicídio. “Quando ele joga o veículo em cima de uma barricada, em pneus, o motorista pode presumir que ele poderia perder o controle do veículo e vir a atingir essas pessoas.
Segundo o delegado da Superintendência Regional da Polícia Civil, Rodrigo Leão, o responsável pelo atropelamento pode ser indiciado por homicídio. “Quando ele joga o veículo em cima de uma barricada, em pneus, o motorista pode presumir que ele poderia perder o controle do veículo e vir a atingir essas pessoas.
Ele pode responder por homicídio doloso", diz o delegado.
Motorista teria incendiado carro e fugido de moto. (Foto: Reprodução/ TV Liberal)
Vítimas
O corpo de Leidilene Machado, que morreu após ser atropelada durante um protesto de trabalhadores rurais próximo ao canteiro de obras de Belo Monte, foi sepultado nesta quarta-feira (20), em Altamira, sudoeste do Pará. O corpo de Daniel Vila Nova, que também morreu atropelado, está sendo velado nesta tarde. Um adolescente de 13 anos que vendia picolés no local ficou gravemente ferido e está internado.
As lideranças do protesto estão indignadas e afirmam que o crime teria sido planejado. Segundo os agricultores, depois de atropelar as três pessoas, o motorista ainda teria feito ameaças com uma arma. Logo em seguida, o suspeito também teria incendiado o carro e fugido na garupa de uma moto. As ferragens do carro incendiado teriam desaparecido local.
No momento do atropelamento, o tráfego de veículos no trecho estava liberado em metade da pista. Um agricultor que escapou de ser atingido conta que o motorista avançou em alta velocidade sobre os manifestantes que estavam sentados à margem da rodovia. As lideranças do protesto estão indignadas e afirmam que o crime teria sido planejado. "A pessoa acelerou e partiu pra cima. Ele fugiu, foram atrás dele de moto", conta o agricultor Deilson Fernandes.
"As pessoas não estavam fechando a estrada no km 55. Ele mirou exatamente em cima das pessoas", declarou João Batista, coordenador da Fundação Viver, Produzir e Preservar.
Desbloqueio
A rodovia Transamazônica, no sudoeste do Pará, foi liberada na tarde desta quarta-feira (20) após três dias de protesto. O acesso ao Sítio Pimental, um dos principais canteiros de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Vitória do Xingu, ficou bloqueado durante a manifestação de cerca de 500 agricultores, que reivindicam a regularização fundiária, crédito e melhorias para agricultura familiar em 10 municípios da região do Xingu, como a extensão do projeto "Luz para Todos".
Vítimas
O corpo de Leidilene Machado, que morreu após ser atropelada durante um protesto de trabalhadores rurais próximo ao canteiro de obras de Belo Monte, foi sepultado nesta quarta-feira (20), em Altamira, sudoeste do Pará. O corpo de Daniel Vila Nova, que também morreu atropelado, está sendo velado nesta tarde. Um adolescente de 13 anos que vendia picolés no local ficou gravemente ferido e está internado.
As lideranças do protesto estão indignadas e afirmam que o crime teria sido planejado. Segundo os agricultores, depois de atropelar as três pessoas, o motorista ainda teria feito ameaças com uma arma. Logo em seguida, o suspeito também teria incendiado o carro e fugido na garupa de uma moto. As ferragens do carro incendiado teriam desaparecido local.
No momento do atropelamento, o tráfego de veículos no trecho estava liberado em metade da pista. Um agricultor que escapou de ser atingido conta que o motorista avançou em alta velocidade sobre os manifestantes que estavam sentados à margem da rodovia. As lideranças do protesto estão indignadas e afirmam que o crime teria sido planejado. "A pessoa acelerou e partiu pra cima. Ele fugiu, foram atrás dele de moto", conta o agricultor Deilson Fernandes.
"As pessoas não estavam fechando a estrada no km 55. Ele mirou exatamente em cima das pessoas", declarou João Batista, coordenador da Fundação Viver, Produzir e Preservar.
Desbloqueio
A rodovia Transamazônica, no sudoeste do Pará, foi liberada na tarde desta quarta-feira (20) após três dias de protesto. O acesso ao Sítio Pimental, um dos principais canteiros de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Vitória do Xingu, ficou bloqueado durante a manifestação de cerca de 500 agricultores, que reivindicam a regularização fundiária, crédito e melhorias para agricultura familiar em 10 municípios da região do Xingu, como a extensão do projeto "Luz para Todos".
Segundo informações do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), os trabalhadores já começaram a ser convocados para retornar aos canteiros. A intenção é que 100% da produção seja retomada ainda durante esta tarde.
AUTOR: G1/PA
AUTOR: G1/PA
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