O caso está sendo apurado pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará FOTO: KIKO SILVA
Três policiais militares destacados no Comando Tático Rural (Cotar), do BPChoque, estão sendo investigados sob suspeita de terem cometido tortura física e psicológica, durante uma operação que culminou na prisão de um traficante, na cidade de Quixadá (167 Km de Fortaleza). O Diário Oficial do último dia 18 de maio traz a informação que o caso está sendo apurado pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (CGD).
De acordo com informações que constam na publicação, a possível vítima estava na residência dele, quando dois dos três militares, supostamente, invadiram o local e praticaram a tortura. "O algemaram e o conduziram ao banheiro da casa, ocasião em que praticaram várias agressões físicas e psicológicas, dentre elas a introdução do cabo de uma vassoura em seu ânus, resultando-lhe o rompimento da bexiga urinária", diz um trecho do documento.
Autuado
Um cabo e dois soldados teriam participado do episódio ocorrido no último dia 21 de dezembro de 2014. O suspeito que declarou a Polícia ser mototaxista, já respondia por tráfico de drogas na cidade de Banabuiú (a 225 Km de Fortaleza). Após a prisão, ele foi autuado em flagrante na Delegacia Regional de Quixadá e encaminhado à Cadeia Pública local.
Já na condição de detento, o suspeito sentiu-se mal na carceragem e precisou de atendimento médico. O mototaxista foi levado ao Hospital Maternidade de Jesus Maria José, em Quixadá, e passou por um procedimento cirúrgico.
O trecho do Diário Oficial que narra o atendimento diz que "recolhido na Cadeia de Quixadá, veio a passar mal, possivelmente, em razão das agressões físicas sofridas, precisando ser submetido a uma cirurgia de laparotomia (trauma de abdômen fechado) em caráter de urgência".
O caso foi denunciado à CGD e motivou a instauração de um Conselho de Disciplina, que tem como objetivo apurar se as transgressões disciplinares realmente existiram e se os PMs estão aptos a permanecerem nos quadros da Polícia Militar do Ceará (PM/CE). A publicação do Estado diz que o Conselho apurará as "condições morais" do cabo e dos soldados de continuarem na Corporação desenvolvendo as atividades de policial.
Comando
O tenente-coronel Jesus Andrade, relações públicas da PMCE, afirmou que a Instituição já tomou ciência do caso e os militares citados como investigados pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário já foram afastados das funções.
"Quando os procedimentos são abertos pela Controladoria, a PM é automaticamente avisada sobre isto e deve apresentar os policiais que serão investigados. Assim foi feito. Eles já foram apresentados e permanecerão afastados até o fim do inquérito", afirmou o coronel Andrade.
O oficial disse também, que as questões administrativas a serem adotadas pelo comando da Polícia Militar só serão efetivadas, quando os procedimentos realizados pela CGD forem terminados. "Quando a CGD toma a frente das investigações, a PM apenas aguarda o resultado final. Depois do processo concluído, caso as transgressões sejam comprovadas, é que o comandante vai adequar as medidas cabíveis para dentro da Corporação, em relação aos acusados", disse Andrade.
AUTOR: DN
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