Policiais retiram barricadas feitas por estudantes em Hong Kong (Foto: Carlos Barria/Reuters)
Homens encapuzados atacaram nesta segunda-feira (13) os manifestantes pró-democracia em Hong Kong, em uma tentativa de acabar com as barricadas criadas pelo movimento no epicentro dos protestos que exigem de Pequim o sufrágio universal pleno no território.
Os confrontos aconteceram em uma ampla avenida ocupada em Admiralty, o bairro dos ministérios, quando homens com máscaras de cirurgião tentaram destruir as barricadas.
Os policiais conseguiram prender dois manifestantes e formaram um cordão para impedir os ataques.
Os manifestantes acusaram a máfia chinesa, que já havia sido apontada como a responsável por incidentes violentos em áreas ocupadas pelos ativistas.
A televisão exibiu imagens de um homem obrigado pela polícia a entregar uma navalha.
Durante o incidente, vários taxistas, irritados com os bloqueios impostos pelos manifestantes, insultaram os ativistas pró-democracia.
Mais cedo, centenas de policiais retiraram as barricadas de várias avenidas de Admiralty e do bairro comercial de Mongkok, aproveitando que poucos manifestantes passaram e noite nos dois locais.
A polícia divulgou um comunicado com um pedido para que os manifestantes não apresentassem oposição e acabassem com os obstáculos que bloqueiam as ruas.
"Estou irritado porque este 'movimento dos guarda-chuvas' é dos estudantes de Hong Kong. A polícia não deveria ser nossa inimiga, e sim nossa amiga", disse à AFP Kim Kwan, um estudante de 21 anos.
"A polícia se nega a conversar com a gente e faz o que tem vontade", afirmou Wong King-wa, de 25 anos.
Os agentes não utilizaram equipamento antidistúrbios. O chefe de Governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, havia prometido que a polícia faria 'uso limitado da força'.
Há mais de duas semanas, os manifestantes, em sua maioria estudantes, ocupam vários bairros e avenidas estratégicas da ex-colônia britânica, que enfrenta a mais grave crise política desde que o Reino Unido devolveu o território a China em 1997.
Os manifestantes exigem o sufrágio universal nas eleições de 2017 que decidirão o próximo chefe de Governo local. Pequim anunciou em agosto que terá poder de aprovar ou vetar os candidatos, o que os ativistas consideram inaceitável.
O movimento também exige a renúncia do chefe do Executivo local, que consideram uma marionete de Pequim.
Leung Chun-ying declarou no domingo que seus críticos não praticamente nenhuma possibilidade de obter a aprovação de Pequim para suas demandas.
Hong Kong é um território com status especial e, ao contrário da China continental, goza de muitas liberdades, como a de expressão e manifestação.
Homens encapuzados atacaram nesta segunda-feira (13) os manifestantes pró-democracia em Hong Kong, em uma tentativa de acabar com as barricadas criadas pelo movimento no epicentro dos protestos que exigem de Pequim o sufrágio universal pleno no território.
Os confrontos aconteceram em uma ampla avenida ocupada em Admiralty, o bairro dos ministérios, quando homens com máscaras de cirurgião tentaram destruir as barricadas.
Os policiais conseguiram prender dois manifestantes e formaram um cordão para impedir os ataques.
Os manifestantes acusaram a máfia chinesa, que já havia sido apontada como a responsável por incidentes violentos em áreas ocupadas pelos ativistas.
A televisão exibiu imagens de um homem obrigado pela polícia a entregar uma navalha.
Durante o incidente, vários taxistas, irritados com os bloqueios impostos pelos manifestantes, insultaram os ativistas pró-democracia.
Mais cedo, centenas de policiais retiraram as barricadas de várias avenidas de Admiralty e do bairro comercial de Mongkok, aproveitando que poucos manifestantes passaram e noite nos dois locais.
A polícia divulgou um comunicado com um pedido para que os manifestantes não apresentassem oposição e acabassem com os obstáculos que bloqueiam as ruas.
"Estou irritado porque este 'movimento dos guarda-chuvas' é dos estudantes de Hong Kong. A polícia não deveria ser nossa inimiga, e sim nossa amiga", disse à AFP Kim Kwan, um estudante de 21 anos.
"A polícia se nega a conversar com a gente e faz o que tem vontade", afirmou Wong King-wa, de 25 anos.
Os agentes não utilizaram equipamento antidistúrbios. O chefe de Governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, havia prometido que a polícia faria 'uso limitado da força'.
Há mais de duas semanas, os manifestantes, em sua maioria estudantes, ocupam vários bairros e avenidas estratégicas da ex-colônia britânica, que enfrenta a mais grave crise política desde que o Reino Unido devolveu o território a China em 1997.
Os manifestantes exigem o sufrágio universal nas eleições de 2017 que decidirão o próximo chefe de Governo local. Pequim anunciou em agosto que terá poder de aprovar ou vetar os candidatos, o que os ativistas consideram inaceitável.
O movimento também exige a renúncia do chefe do Executivo local, que consideram uma marionete de Pequim.
Leung Chun-ying declarou no domingo que seus críticos não praticamente nenhuma possibilidade de obter a aprovação de Pequim para suas demandas.
Hong Kong é um território com status especial e, ao contrário da China continental, goza de muitas liberdades, como a de expressão e manifestação.
Também tem um sistema político multipartidário, quando o restante do país é governado pelo Partido Comunista (único).
Taxistas fazem ato contra protestos pró-democracia que têm bloqueado as ruas de Hong Kong nas últimas semanas (Foto: Philippe Lopez/AFP)
AUTOR: FRANCE PRESSE
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