Uma briga entre gangues rivais, dos bairros Cidade Alta e Ilha, no Município de Limoeiro do Norte (194 Km de Fortaleza), terminou com cinco pessoas baleadas, três presas e sete armas apreendidas. Conforme informações do Comando Tático Rural (Cotar), integrantes da gangue da Cidade Alta foram até o bairro Ilha para matar um homem identificado apenas como 'Lelé'.
Um subtenente destacado no Cotar (identidade preservada), disse que os criminosos chegaram ao Bar da Palhoça, onde o alvo deles estava e começaram a efetuar disparos. Segundo ele, havia cerca de 10 pessoas no estabelecimento e quatro delas foram feridas, incluindo uma mulher. As vítimas foram lesionadas de raspão e não correm risco de morte.
"Por conta do tiroteio nós fomos acionados pela população e nos dirigimos ao bar. Chegando lá, nos deparamos com os feridos e com as testemunhas que disseram que os atiradores tinham se escondido dentro de um matagal", afirmou o policial.
PMs do Cotar, do Ronda do Quarteirão e do Policiamento Geral Ostensivo (POG) fizeram um cerco no matagal e foram surpreendidos por tiros, disparados pelos homens que estavam escondidos. As patrulhas se aproximaram e conseguiram fazer a abordagem e a prisão dos suspeitos e a apreensão das armas usadas por eles.
Capturados
Os três homens capturados no matagal foram Francisco Diego Nogueira Lopes, 22; Francisco Edson Pinto do Nascimento, 22; e Antônio Araújo Alves Júnior, o 'Júnior da Brota', 18. Edson Nascimento e Antônio Júnior foram encaminhados à Delegacia Regional de Russas (DRR), onde foram ouvidos e autuados.
Já Diego Lopes foi baleado no confronto com a Polícia e acabou sendo transferido para o Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, com um ferimento na altura do joelho direito.
Os cinco revólveres, calibre 38, e a pistola, calibre 380, apreendidos com os suspeitos também foram levados para a DRR. Nenhum dos presos tinha passagens pela Polícia.
"Temos notícia que o 'Lelé', que eles estavam procurando, é o chefe do tráfico na área da Ilha e os presos são traficantes na Cidade Alta. Mesmo não tendo passagens, informações extraoficiais dão conta que eles, além de traficantes são homicidas", disse o integrante do Cotar.
AUTOR: DN
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