Um homem identificado como Joel mantinha a mãe e irmã como refém, em sua própria casa, na região do grande ABCD, em São Paulo. O sequestrador pediu para conversar com Datena e a PM solicitou o apresentador que aceitou.
Após 40 minutos de negociação e tensão, Datena conseguiu convencer Joel a se entregar e libertar as reféns. O sequestrador ficava o tempo todo dizendo não ser marginal e o apresentador tentava acalmar o homem, chamando-o de 'irmão' e 'amigo'.
Com o fim da negociação bem sucedida, Datena pediu para que Márcio Campos o substituísse no comando do programa, pois ele estava "arrebentado" e não se sentia bem.
“Esse tipo de programa exige muita carga emocional. Eu estava temendo pela vida das pessoas, mas temo a Deus em primeiro lugar. Percebi que o cara era um bom sujeito, deu muito certo, mas não é uma boa atitude jornalisticamente falando. Confesso que estou arrebentado, fico feliz que a irmã e mãe saíram de casa e estou passando o comando do programa para o Márcio Campos. Esgotei as forças, estava muito preocupado. Digo e repito que acredito muito em Deus, Ele nunca me abandonou e senti que havia possibilidade de ajudar. Eu faço isso e gosto, mas a polícia tem negociadores de primeira qualidade. Nesses casos a gente pensa no pior! Imagina como a polícia fica... Ali eu vi que era um bom rapaz passando um extremo estresse e tudo poderia acontecer. Eu estou arrebentado aqui”, disse Datena ao vivo no programa Brasil Urgente.
Datena teve atitude parecida com a de Sônia Abraão, que entrevistou Lindemberg Fernandes no momento em que mantinha em cárcere privado a garota Eloá, em 2008. Na ocasião, o apresentador criticou e acusou a jornalista de ter sido a responsável pela morte da adolescente.
AUTOR: O POVO
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