EM FORTALEZA (CE), JOVEM DE 18 ANOS É MORTA A TIROS POR ORDEM DE FACÇÃO CRIMINOSA

 

Maria Eduarda, de 18 anos, teve a casa invadida e foi morta a tiros, no bairro Planalto Pici, em Fortaleza / Crédito: Reprodução

Maria Eduarda Duarte Oliveira, de 18 anos, teve a casa invadida no bairro Planalto Pici, em Fortaleza, nessa sexta-feira, 10, e foi morta a tiros. A ordem para a execução da vítima teria partido de uma facção criminosa. 

De acordo com informações de fonte policial, a jovem morava em um imóvel alugado com outra mulher. O criminoso teria entrado no local sozinho e seria uma pessoa conhecida da região. Ele não usava qualquer adereço para esconder o rosto e após o crime foi embora de forma tranquila. 

 Conforme a fonte, uma das linhas de investigação é de que a moça foi morta por integrante de facção criminosa como uma espécie de "tribunal do crime". Ela seria apontada por furtos ocorridos na região e a organização criminosa não admite roubos dentro da comunidade.  

 Os moradores tentaram socorrê-la retirando do imóvel e colocando a vítima em via pública, mas com a chegada do Serviço Móvel de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi atestado o óbito. A Polícia Militar foi acionada para a ocorrência. A Perícia Forense e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também estiveram no local de crime. De acordo com a fonte, apesar de ser conhecido na região e identificado por diversas testemunhas, as pessoas não declinam a identidade do criminoso por medo de represálias. 

Procurada pelo O POVO, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a vítima não havia sido identificada formalmente e que morreu após ser lesionada por disparos de arma de fogo. O caso é investigado por meio da 6ª delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Mulher morta a tiros no bairro Lagoa Redonda Na quinta-feira, 9, outra mulher foi morta a tiros, no bairro Lagoa Redonda. O caso foi confirmado pela SSPDS. A vítima tinha 36 anos de idade e o caso é investigado pela 9ª delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

FONTE: O POVO