Uma quadrilha formada por 12 pessoas, entre elas um ex-prefeito, além de donos de postos de combustíveis, fazendeiros e proprietários de carros-pipas foi identificada e indiciada em inquérito pelo assassinato de três policiais militares no Ceará. O crime ocorreu em junho do ano passado. Para a Polícia Civil, a organização criminosa utilizou até dinheiro publico na logística de crimes como assaltos a bancos e carros-fortes na região do Sertão Central.
Tudo isso foi investigado pela Polícia Civil no Município de Quixadá (a 154Km de Fortaleza) após a morte dos três PMs na tarde do dia 30 de junho, quando bandidos se preparavam para atacar mais um carro-forte naquela região.
A quadrilha estava armada de fuzis e ocupava uma caminhonete roubada, quando percebeu a aproximação de uma patrulha da PM e abriu fogo. No tiroteio, morreram o sargento PM Francisco Guanabara Filho, o cabo PM Antônio Joel de Oliveira Pinto, e o soldado PM Antônio Alves Filho.
Quadrilha
Conforme as investigações presididas pela delegada regional de Polícia Civil de Quixadá, Ana Cláudia Nery, até mesmo o ex-prefeito daquele Município, João Hudson Rodrigues Bezerra (PRB), conhecido por “João da Sapataria”, estava envolvido com a quadrilha. Descobriu-se numa investigação simultânea do Ministério Público Estadual (MPE-CE), através do seu Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), que “João da Sapataria” colocou como fornecedores da Prefeitura de Quixadá bandidos das quadrilhas dos “Pipocas” e dos “Veridianos”. Os dois grupos seriam responsáveis pelos ataques criminosos na região.
O então prefeito acabou sendo afastado do cargo por quatro meses, após a Polícia apreender três malas que teriam passado pelas mãos de uma mulher identificada por Francisca Suely Pontes de Queiroz, 38 anos, já com histórico criminal de tráfico de drogas. Ela é a esposa do bandido Edineudo Oliveira Silva, conhecido por “Edneudo Pipoca”, que se tornou empresário e fornecedor da Prefeitura de Quixadá.
Nas malas foram encontrados documentos que atestam que o prefeito colocou como fornecedores de sua gestão na Prefeitura bandidos das quadrilhas dos Pipocas e dos Veridiano, “porque eles financiaram a campanha do prefeito”, disse a delegada.
Três dos 12 envolvidos na morte dos policiais militares continuam foragidos e, provavelmente, já não estão mais no Ceará. São eles: José Massiano Ribeiro, Veridiano Rabelo Cabral Júnior e José Nobre do Nascimento Filho. Suely também foi presa, acusada de tentar obstruir o trabalho da investigação policial. Outros presos são: Fábio Oliveira Rabelo, Jandson Gomes de Souza, David William Lázaro.
AUTOR: BLOG DO FERNANDO RIBEIRO
Quadrilha
Conforme as investigações presididas pela delegada regional de Polícia Civil de Quixadá, Ana Cláudia Nery, até mesmo o ex-prefeito daquele Município, João Hudson Rodrigues Bezerra (PRB), conhecido por “João da Sapataria”, estava envolvido com a quadrilha. Descobriu-se numa investigação simultânea do Ministério Público Estadual (MPE-CE), através do seu Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), que “João da Sapataria” colocou como fornecedores da Prefeitura de Quixadá bandidos das quadrilhas dos “Pipocas” e dos “Veridianos”. Os dois grupos seriam responsáveis pelos ataques criminosos na região.
O então prefeito acabou sendo afastado do cargo por quatro meses, após a Polícia apreender três malas que teriam passado pelas mãos de uma mulher identificada por Francisca Suely Pontes de Queiroz, 38 anos, já com histórico criminal de tráfico de drogas. Ela é a esposa do bandido Edineudo Oliveira Silva, conhecido por “Edneudo Pipoca”, que se tornou empresário e fornecedor da Prefeitura de Quixadá.
Nas malas foram encontrados documentos que atestam que o prefeito colocou como fornecedores de sua gestão na Prefeitura bandidos das quadrilhas dos Pipocas e dos Veridiano, “porque eles financiaram a campanha do prefeito”, disse a delegada.
Três dos 12 envolvidos na morte dos policiais militares continuam foragidos e, provavelmente, já não estão mais no Ceará. São eles: José Massiano Ribeiro, Veridiano Rabelo Cabral Júnior e José Nobre do Nascimento Filho. Suely também foi presa, acusada de tentar obstruir o trabalho da investigação policial. Outros presos são: Fábio Oliveira Rabelo, Jandson Gomes de Souza, David William Lázaro.
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