Para a Divisão de Capturas, o ex-médico Roger Abdelmassih é o homem mais procurado de SP
(Foto: Reprodução / Divulgação Polícia Civil)
A Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo apura a denúncia de que o ex-médico Roger Abdelmassih, homem mais procurado do estado, foi visto na segunda-feira (10) numa conceituada e tradicional padaria e restaurante na região de Moema, área nobre na Zona Sul da capital.
De acordo com o delegado Waldomiro Pompiani Milanesi, chefe da divisão, a polícia soube da informação nesta quarta-feira (12). Um dia antes, um fotógrafo, que teria estado no estabelecimento comercial e visto o suposto procurado, chegou a denunciar o fato nas redes sociais na internet.
Na manhã desta quarta, investigadores foram à padaria na Vila Nova Conceição pedir as imagens gravadas pelo circuito interno de segurança. Eles querem saber se as câmeras registraram o ex-médico, condenado a 278 anos de prisão por estupro e atentado violento ao pudor de 37 pacientes. Também serão analisadas cenas de um vídeo de pouco mais de um minuto de duração que foi postado numa página da web. Ele mostra um homem alto, calvo, com cabelos e bigodes brancos e uma camiseta escura caminhando por um local com mesas e cadeiras.
“Tentamos conversar com esse fotógrafo, mas ele afirmou que estava entrando num voo e falaria depois. Depois recebi outra informação, pessoas do interior, que teriam visto um homem muito parecido com Abelmassih há alguns dias”, disse ao G1 o delegado Milanesi.
Segundo o chefe da Divisão de Capturas, as polícias Civil e Técnico-Científica deverão analisar as imagens que receberão da padaria e as veiculadas na internet. “Será preciso fazer um confronto para saber se se trata de Abelmassih ou não. Só a perícia poderá constatar isso”, disse Milanesi.
O delegado afirmou que já entrou em contato com o gerente da padaria, que disse que a pessoa no vídeo “aparenta ser mais nova que o Abelmassih”. “Mas mesmo assim estamos investigando. Se ele for localizado, terá de ser preso.” Ainda segundo o policial, a Polícia Federal e a Interpol estão avisadas sobre o risco de fuga de Abdelmassih pelas fronteiras do Brasil com outros países.
O ex-médico tem 68 anos e é considerado o homem mais procurado na lista de procurados do site da polícia paulista, onde tem o seu rosto estampado. Ele, que era especialista em reprodução humana, teve o registro de médico cassado e é procurado por crimes sexuais denunciados pelas vítimas em 2009. Em 23 de novembro de 2010 a Justiça o condenou a pena quase 300 anos de reclusão.
Ele não foi preso naquela ocasião, em 2010, porque um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dava a ele o direito de responder em liberdade. O recurso foi revogado em janeiro de 2011, quando ele tentou renovar seu passaporte, o que sugeria a possibilidade de ele sair do Brasil. A prisão em cumprimento a pena então foi decretada e como não se apresentou mais, passou a ser procurado pela polícia.
O ex-médico sempre alegou inocência. Chegou a dizer que só ‘beijava’ o rosto das pacientes e vinha sendo atacado por um "movimento de ressentimentos vingativos". Mas, em geral, as mulheres o acusaram de tentar beijá-las na boca ou acariciá-las quando estavam sozinhas --sem o marido ou a enfermeira presente. Algumas disseram ter sido molestadas após a sedação. Parte dos 8 mil bebês concebidos na clínica de fertilização também não seriam filhos biológicos de quem fez o tratamento.
AUTOR: G1/SP
(Foto: Reprodução / Divulgação Polícia Civil)
A Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo apura a denúncia de que o ex-médico Roger Abdelmassih, homem mais procurado do estado, foi visto na segunda-feira (10) numa conceituada e tradicional padaria e restaurante na região de Moema, área nobre na Zona Sul da capital.
De acordo com o delegado Waldomiro Pompiani Milanesi, chefe da divisão, a polícia soube da informação nesta quarta-feira (12). Um dia antes, um fotógrafo, que teria estado no estabelecimento comercial e visto o suposto procurado, chegou a denunciar o fato nas redes sociais na internet.
Na manhã desta quarta, investigadores foram à padaria na Vila Nova Conceição pedir as imagens gravadas pelo circuito interno de segurança. Eles querem saber se as câmeras registraram o ex-médico, condenado a 278 anos de prisão por estupro e atentado violento ao pudor de 37 pacientes. Também serão analisadas cenas de um vídeo de pouco mais de um minuto de duração que foi postado numa página da web. Ele mostra um homem alto, calvo, com cabelos e bigodes brancos e uma camiseta escura caminhando por um local com mesas e cadeiras.
“Tentamos conversar com esse fotógrafo, mas ele afirmou que estava entrando num voo e falaria depois. Depois recebi outra informação, pessoas do interior, que teriam visto um homem muito parecido com Abelmassih há alguns dias”, disse ao G1 o delegado Milanesi.
Segundo o chefe da Divisão de Capturas, as polícias Civil e Técnico-Científica deverão analisar as imagens que receberão da padaria e as veiculadas na internet. “Será preciso fazer um confronto para saber se se trata de Abelmassih ou não. Só a perícia poderá constatar isso”, disse Milanesi.
O delegado afirmou que já entrou em contato com o gerente da padaria, que disse que a pessoa no vídeo “aparenta ser mais nova que o Abelmassih”. “Mas mesmo assim estamos investigando. Se ele for localizado, terá de ser preso.” Ainda segundo o policial, a Polícia Federal e a Interpol estão avisadas sobre o risco de fuga de Abdelmassih pelas fronteiras do Brasil com outros países.
O ex-médico tem 68 anos e é considerado o homem mais procurado na lista de procurados do site da polícia paulista, onde tem o seu rosto estampado. Ele, que era especialista em reprodução humana, teve o registro de médico cassado e é procurado por crimes sexuais denunciados pelas vítimas em 2009. Em 23 de novembro de 2010 a Justiça o condenou a pena quase 300 anos de reclusão.
Ele não foi preso naquela ocasião, em 2010, porque um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dava a ele o direito de responder em liberdade. O recurso foi revogado em janeiro de 2011, quando ele tentou renovar seu passaporte, o que sugeria a possibilidade de ele sair do Brasil. A prisão em cumprimento a pena então foi decretada e como não se apresentou mais, passou a ser procurado pela polícia.
O ex-médico sempre alegou inocência. Chegou a dizer que só ‘beijava’ o rosto das pacientes e vinha sendo atacado por um "movimento de ressentimentos vingativos". Mas, em geral, as mulheres o acusaram de tentar beijá-las na boca ou acariciá-las quando estavam sozinhas --sem o marido ou a enfermeira presente. Algumas disseram ter sido molestadas após a sedação. Parte dos 8 mil bebês concebidos na clínica de fertilização também não seriam filhos biológicos de quem fez o tratamento.
AUTOR: G1/SP
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