Naquele dia, ele chegava em sua casa na Rua Pedro Jaguaribe (Bairro Zacarias Gonçalves) em Crato quando foi morto a tiros de revólver. Por meio de sua defesa, Natália tentou de todas as formas evitar o julgamento recorrendo contra a sentença de pronúncia, inicialmente ao Tribunal de Justiça do Ceará e, depois, ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), cujos ministros adotaram a mesma postura dos desembargadores cearenses negando o hábeas corpus.
O apelo da acusada era no sentido de que a sentença fosse reformada e a ré posta em liberdade protestando inocência no caso. Nas posições contrárias a essas postulações a justiça considerou o caráter criminoso da mesma ao oferecer R$ 6 mil e um computador para que os pistoleiros matassem o seu companheiro com quem tinha um filho de três anos na época. Inclusive, Natália foi destituída do poder familiar perdendo os direitos legais sobre a criança que encontra-se sob a guarda dos avós paternos.
Outros réus acusados de envolvimento no crime já foram julgados e condenados a 17 anos de prisão quando sustentaram que a jovem teria sido responsável por toda a trama que culminou no assassinato de Marcos Vinicius e, após a execução, ainda deu fuga aos pistoleiros. A versão inicial para o móvel do homicídio teria relações com supostas ameaças pelo fato de ter reconhecido um dos membros que tinham assaltado a agência do banco onde trabalhava.
Uma semana depois tudo foi esclarecido como uma trama arquitetada pela mulher que culminaria com o seu assassinato tão logo chegasse em casa com a mesma procedente de um supermercado em Juazeiro. Existia uma versão de que Natália teria descoberto que se encontrava grávida do amante e ainda tencionava ficar com o dinheiro do seguro de vida do bancário da ordem de R$ 140 mil. Seu namorado, Françoaldo Pereira da Silva, de 21 anos, e ela teriam idealizado o crime.
De acordo com os autos, foi o responsável pela contratação do pistoleiro e as relações estremeceram depois quando denunciou à polícia uma trama de Natália para matá-lo como "queima de arquivo". Também foram condenados Fernando Pereira Cavalcante, de 26 anos, apontado como responsável pela execução, e Arnaldo Saraiva Lima, de 32 anos, mototaxista que levou o assassino ao local e lhe garantiu a fuga. Os três estão recolhidos à Penitenciária de Juazeiro e Natália na cadeia pública de Crato.
AUTOR: Miséria
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