Segundo o secretário de segurança, Aluísio Mendes, a quadrilha era comandada por José de Alencar Miranda Carvalho, pai de Gláucio Alencar. Os dois estão presos e aparecem como mandantes da morte do jornalista.
Aluísio confirmou ainda que outros grupos de agiotas agiam no interior maranhense. Documentos e talões de cheques, que já estão no Ministério Público Federal (MPF), apreendidos durante a Operação Detonando, segundo a polícia, confirmam os desvios de recursos da União. Além da agiotagem, a quadrilha praticava a extorsão, ameaçava as vítimas e pode ter participação também em vários homicídios no Estado.
O jornalista Décio Sá foi assassinado a tiros em abril deste ano, na Av. Litorânea, em São Luís, após publicar denúncias ligadas ao grupo em seu blog. Outra vítima foi o empresário Fábio Brasil, assassinado em Teresina. Jhonatan de Sousa Silva foi o executor dos dois crimes. Até agora, a investigação da Polícia Civil do Maranhão já descobriu documentos de 52 prefeituras do Estado e quase todas elas podem ter ligações com a quadrilha de José Miranda. O inquérito da Polícia Civil sobre agiotagem deve ser concluído no mês de janeiro de 2013.
AUTOR: G1/MA
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