Foto: Matheus Dantas/O POVO
Ou seja, quase um quarto do território do Ceará está com estiagem intensa. Em agosto, antes dos meses com menos chuvas, a situação atingia 5,28% do território.
O dado é do Monitor das Secas do Nordeste e foi publicado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA) com informações da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).
De acordo com a Funceme, a classificação de seca excepcional é feita em áreas onde ocorrem perdas de cultura e escassez de água nos reservatórios, córregos e poços, criando situações de emergência. Embora o aumento tenha sido significativo nos últimos meses, a área de seca excepcional em 2017 ainda é menor que a do ano passado.
O dado é do Monitor das Secas do Nordeste e foi publicado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA) com informações da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).
De acordo com a Funceme, a classificação de seca excepcional é feita em áreas onde ocorrem perdas de cultura e escassez de água nos reservatórios, córregos e poços, criando situações de emergência. Embora o aumento tenha sido significativo nos últimos meses, a área de seca excepcional em 2017 ainda é menor que a do ano passado.
Em 2016, neste mesmo período, ela correspondia a mais da metade do Estado (55,49%), segundo a Funceme.
O levantamento, que é feito mensalmente, aponta ainda que as consequências dessa seca são de curto e longo prazos, com efeitos presentes tanto em um período de três meses quanto de dois anos. No Ceará, a mancha de estiagem mais intensa era de 10,75% em setembro. Em um mês, o aumento foi de 128%. A área onde pode ser observado aumento dessa faixa está principalmente saindo do sudoeste do Ceará partindo para o centro e, também, em direção ao sudeste.
É onde estão as regiões do Cariri, Sertão Central e dos Inhamuns. Os municípios mais afetados são Campos Sales, Assaré, Farias Brito, Crato, Milagres, Várzea Alegre, Missão Velha, Juazeiro do Norte e Iguatu.
Na região Norte, onde a estiagem é mais branda, houve uma expansão da área de seca moderada.
“No caso do Ceará, a situação da porção Centro-Sul nada mais é do que o impacto desta grande seca e fruto do 6º ano de chuvas abaixo da média. Portanto, ao chegar ao segundo semestre, a severidade da seca aumenta porque são meses de maior evaporação”, explica, via assessoria de imprensa, Francisco Teixeira, secretário de Recursos Hídricos. Chuvas e açudes
Os dados preliminares da Funceme indicam que a pré-estação chuvosa pode superar a média histórica. Com pouco mais de dois terços de novembro corridos, choveu no Ceará 5,4 milímetros (mm), valor próximo aos 5,8 mm da série histórica.
“Se as chuvas da pré-estação vierem a ocorrer em torno da normal climatológica de dezembro, espera-se uma redução para uma situação menos crítica no Sul do Estado, principalmente no Cariri cearense”, afirma Raul Fritz, supervisor da unidade de Tempo e Clima da Funceme.
Atualmente, os reservatórios do Ceará têm 8,2% da capacidade. Maior açude do Estado e principal abastecedor da Região Metropolitana, o Castanhão está com 3,3% do volume.
Números
10,7% do território cearense se encontrava em seca excepcional no fim de setembro
AUTOR: O POVO
Na região Norte, onde a estiagem é mais branda, houve uma expansão da área de seca moderada.
“No caso do Ceará, a situação da porção Centro-Sul nada mais é do que o impacto desta grande seca e fruto do 6º ano de chuvas abaixo da média. Portanto, ao chegar ao segundo semestre, a severidade da seca aumenta porque são meses de maior evaporação”, explica, via assessoria de imprensa, Francisco Teixeira, secretário de Recursos Hídricos. Chuvas e açudes
Os dados preliminares da Funceme indicam que a pré-estação chuvosa pode superar a média histórica. Com pouco mais de dois terços de novembro corridos, choveu no Ceará 5,4 milímetros (mm), valor próximo aos 5,8 mm da série histórica.
“Se as chuvas da pré-estação vierem a ocorrer em torno da normal climatológica de dezembro, espera-se uma redução para uma situação menos crítica no Sul do Estado, principalmente no Cariri cearense”, afirma Raul Fritz, supervisor da unidade de Tempo e Clima da Funceme.
Atualmente, os reservatórios do Ceará têm 8,2% da capacidade. Maior açude do Estado e principal abastecedor da Região Metropolitana, o Castanhão está com 3,3% do volume.
Números
10,7% do território cearense se encontrava em seca excepcional no fim de setembro
AUTOR: O POVO
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