Amanda Knox aguarda início de entrevista para o programa “Good Morning America”, da rede de TV
“ABC” (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
A mais alta Corte da Itália anulou nesta sexta-feira (27) a condenação por homicídio da americana Amanda Knox e de seu ex-namorado em um veredito surpreendente.
Knox e o ex-namorado haviam sido considerados culpados pelo assassinato de Meredith Kercher, uma jovem britânica de 21 anos encontrada morta por esfaqueamento em uma república de estudantes, em novembro de 2007. Amanda tinha sido condenada a 28 anos e seis meses de prisão e seu ex-namorado Raffaele Sollecito, a 25 anos.
Pouco depois, Knox emitiu um comunicado em que se diz aliviada. "Me sinto enormemente aliviada e agradecida pela decisão da corte de cassação italiana", comentou. "Saber que eu era inocente me deu forças nas horas mais sombrias".
Entenda o caso
Amanda e Sollecito foram presos logo após o corpo de Meredith ser encontrado em 2007 com a garganta cortada e em meio a uma poça de sangue em seu quarto em Perugia. Amanda e o ex-namorado dividiam o apartamento.
Meredith, de 21 anos, estudante da cidade de Leeds, foi encontrada seminua e com 43 marcas de faca no apartamento que dividia com Amanda. Os exames dos legistas mostraram que ela também foi estuprada. A promotoria considerou que os jovens mataram Meredith durante uma noite de sexo, álcool e drogas.
Procuradores alegaram que Meredith foi vítima de um jogo sexual. Amanda e Sollecito negaram as acusações e disseram que eles não estavam no apartamento naquela noite, embora tenham admitido que fumaram maconha e que a memória estava "nublada" naquele dia. Um homem da Costa do Marfim, Rudy Guede, foi condenado pelo assassinato em um processo separado e está cumprindo uma sentença de 16 anos.
Amanda e Sollecito foram inicialmente condenados pelo assassinato e a penas de prisão longas, mas foram absolvidos em segunda instância em 2011. Depois de quase quatro anos atrás das grades, na Itália, Amanda retornou a sua cidade natal, Seattle, e Sollecito retomou seus estudos de ciência da computação.
O crime voltou à tona em 26 de março de 2013, quando o mais alto tribunal criminal da Itália anulou a absolvição de Amanda e ordenou um novo julgamento. A americana foi considerada culpada no segundo recurso do julgamento, em janeiro de 2014.
AUTOR: G1/SP
“ABC” (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
A mais alta Corte da Itália anulou nesta sexta-feira (27) a condenação por homicídio da americana Amanda Knox e de seu ex-namorado em um veredito surpreendente.
Knox e o ex-namorado haviam sido considerados culpados pelo assassinato de Meredith Kercher, uma jovem britânica de 21 anos encontrada morta por esfaqueamento em uma república de estudantes, em novembro de 2007. Amanda tinha sido condenada a 28 anos e seis meses de prisão e seu ex-namorado Raffaele Sollecito, a 25 anos.
Pouco depois, Knox emitiu um comunicado em que se diz aliviada. "Me sinto enormemente aliviada e agradecida pela decisão da corte de cassação italiana", comentou. "Saber que eu era inocente me deu forças nas horas mais sombrias".
Entenda o caso
Amanda e Sollecito foram presos logo após o corpo de Meredith ser encontrado em 2007 com a garganta cortada e em meio a uma poça de sangue em seu quarto em Perugia. Amanda e o ex-namorado dividiam o apartamento.
Meredith, de 21 anos, estudante da cidade de Leeds, foi encontrada seminua e com 43 marcas de faca no apartamento que dividia com Amanda. Os exames dos legistas mostraram que ela também foi estuprada. A promotoria considerou que os jovens mataram Meredith durante uma noite de sexo, álcool e drogas.
Procuradores alegaram que Meredith foi vítima de um jogo sexual. Amanda e Sollecito negaram as acusações e disseram que eles não estavam no apartamento naquela noite, embora tenham admitido que fumaram maconha e que a memória estava "nublada" naquele dia. Um homem da Costa do Marfim, Rudy Guede, foi condenado pelo assassinato em um processo separado e está cumprindo uma sentença de 16 anos.
Amanda e Sollecito foram inicialmente condenados pelo assassinato e a penas de prisão longas, mas foram absolvidos em segunda instância em 2011. Depois de quase quatro anos atrás das grades, na Itália, Amanda retornou a sua cidade natal, Seattle, e Sollecito retomou seus estudos de ciência da computação.
O crime voltou à tona em 26 de março de 2013, quando o mais alto tribunal criminal da Itália anulou a absolvição de Amanda e ordenou um novo julgamento. A americana foi considerada culpada no segundo recurso do julgamento, em janeiro de 2014.
AUTOR: G1/SP
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