Nas redes sociais, sete meses depois da morte, os amigos e familiares continuam falando da falta que sentem de ´Kelbim´.
O engenheiro foi atacado por bandidos no estacionamento do banco. Kelbson acabou baleado por um tiro de pistola no peito e não resistiu foto; kiko silva
As postagens emocionadas remetem sempre o quanto os parentes e amigos lamentam a partida prematura do jovem e o "modo trágico como ele se despediu do mundo", como afirmou uma de suas amigas.
A espera para que os culpados sejam capturados e punidos pela Justiça têm se mostrado interminável para a família, já que o crime que vitimou o engenheiro civil, Kelbson Nogueira Diógenes, 28, ainda é uma incógnita para a Polícia Civil do Ceará.
O jovem era proprietário da empresa ´DM Engenharia´ e foi morto, em uma ´saidinha´ bancária, no último dia 1º de março, no estacionamento do Banco Itaú, da Avenida 13 de Maio.
A ação criminosa ocorreu depois que ele sacou um montante de R$ 21 mil, para fazer o pagamento do salário de seus funcionários. O engenheiro travou uma luta corporal com a dupla de assaltantes e acabou morto, por um tiro no peito disparado de uma pistola calibre 380.
A delegada Monique Teixeira, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que o engenheiro não foi vítima de uma ´saidinha´ comum. "Alguém que tinha ligação com a vítima e que sabia que ele iria fazer o saque avisou aos executores. Uma parte do dinheiro foi retirada por ele e colocada em um envelope. A outra, ele pediu em notas de menor valor para facilitar o pagamento e colocou nos bolsos da calça. Somente o envelope foi levado. Se estes bandidos não tivessem informações, teriam levado todo o dinheiro. Além disto, se não estivessem com o assalto certo, eles teriam procurado uma agência de maior fluxo", afirmou Monique Teixeira.
A delegada ressaltou que o envolvimento do assaltante conhecido como ´Canetinha´, citado como o atirador, não foi confirmado. ´Canetinha´ morava no Lagamar e foi assassinado em um assalto, em março deste ano.
"As investigações ainda não chegaram a um suspeito concreto, mas estamos ouvindo todas as pessoas que sabiam que ele iria fazer o saque. Nosso trabalho está sendo detalhado para excluirmos suspeitos, por falta de indícios", destacou.
A delegada a afirmou que três pessoas estão diretamente ligadas ao crime, o atirador; um homem, que usava capacete e ficou parado em uma moto de cor escura, do outro lado da rua, dando apoio à ação; e o informante, que, segundo a Polícia, pode ser uma pessoa próxima à vítima. Monique reiterou que a identificação dos culpados tem sido complicada. "Ninguém quis fazer o reconhecimento do motoqueiro ou do atirador, por que diz não ter visto o suficiente para isto", ressaltou.
Queremos Justiça
O engenheiro foi atacado por bandidos no estacionamento do banco. Kelbson acabou baleado por um tiro de pistola no peito e não resistiu foto; kiko silva
As postagens emocionadas remetem sempre o quanto os parentes e amigos lamentam a partida prematura do jovem e o "modo trágico como ele se despediu do mundo", como afirmou uma de suas amigas.
A espera para que os culpados sejam capturados e punidos pela Justiça têm se mostrado interminável para a família, já que o crime que vitimou o engenheiro civil, Kelbson Nogueira Diógenes, 28, ainda é uma incógnita para a Polícia Civil do Ceará.
O jovem era proprietário da empresa ´DM Engenharia´ e foi morto, em uma ´saidinha´ bancária, no último dia 1º de março, no estacionamento do Banco Itaú, da Avenida 13 de Maio.
A ação criminosa ocorreu depois que ele sacou um montante de R$ 21 mil, para fazer o pagamento do salário de seus funcionários. O engenheiro travou uma luta corporal com a dupla de assaltantes e acabou morto, por um tiro no peito disparado de uma pistola calibre 380.
A delegada Monique Teixeira, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que o engenheiro não foi vítima de uma ´saidinha´ comum. "Alguém que tinha ligação com a vítima e que sabia que ele iria fazer o saque avisou aos executores. Uma parte do dinheiro foi retirada por ele e colocada em um envelope. A outra, ele pediu em notas de menor valor para facilitar o pagamento e colocou nos bolsos da calça. Somente o envelope foi levado. Se estes bandidos não tivessem informações, teriam levado todo o dinheiro. Além disto, se não estivessem com o assalto certo, eles teriam procurado uma agência de maior fluxo", afirmou Monique Teixeira.
A delegada ressaltou que o envolvimento do assaltante conhecido como ´Canetinha´, citado como o atirador, não foi confirmado. ´Canetinha´ morava no Lagamar e foi assassinado em um assalto, em março deste ano.
"As investigações ainda não chegaram a um suspeito concreto, mas estamos ouvindo todas as pessoas que sabiam que ele iria fazer o saque. Nosso trabalho está sendo detalhado para excluirmos suspeitos, por falta de indícios", destacou.
A delegada a afirmou que três pessoas estão diretamente ligadas ao crime, o atirador; um homem, que usava capacete e ficou parado em uma moto de cor escura, do outro lado da rua, dando apoio à ação; e o informante, que, segundo a Polícia, pode ser uma pessoa próxima à vítima. Monique reiterou que a identificação dos culpados tem sido complicada. "Ninguém quis fazer o reconhecimento do motoqueiro ou do atirador, por que diz não ter visto o suficiente para isto", ressaltou.
Queremos Justiça
O engenheiro Kelbson Nogueira, 28, era natural de Tabuleiro do Norte e dono da empresa ´DM Engenharia´ FOTO: DIVULGAÇÃO
A família de Kelbson Diógenes organizou manifestações, na época do crime e, em Tabuleiro do Norte, onde ele nasceu, amigos e conhecidos do jovem engenheiro aderiram a um adesivo para veículos, com uma fotografia de Kelbson e a frase ´Queremos Justiça´. A imagem também foi disponibilizada nas redes sociais e compartilhada largamente por parentes e amigos.
A irmã de Kelbson, a professora Kenia Diógenes, disse que aguardar pela identificação dos culpados tem sido difícil, mas acredita que, um dia, eles serão descobertos pela Polícia. "Buscamos conforto e queremos que justiça seja feita. Meu pai e meu irmão voltaram totalmente suas vidas para esta espera. Eles se recusam a ´voltar a viver´, enquanto esses bandidos não forem presos. Além da grande perda, ver esta busca tem sido muito angustiante".
Monique Teixeira disse que somente em julho deste ano, o inquérito foi transferido para sua responsabilidade. A delegada completou dizendo que há um esforço muito grande, no sentido de que o caso seja elucidado. "Não podemos dizer que o crime será solucionado, por que nem todos os crimes têm solução. O que posso garantir é que estamos fazendo o possível para buscar vertentes que cheguem aos culpados" concluiu.
AUTOR: DN
A irmã de Kelbson, a professora Kenia Diógenes, disse que aguardar pela identificação dos culpados tem sido difícil, mas acredita que, um dia, eles serão descobertos pela Polícia. "Buscamos conforto e queremos que justiça seja feita. Meu pai e meu irmão voltaram totalmente suas vidas para esta espera. Eles se recusam a ´voltar a viver´, enquanto esses bandidos não forem presos. Além da grande perda, ver esta busca tem sido muito angustiante".
Monique Teixeira disse que somente em julho deste ano, o inquérito foi transferido para sua responsabilidade. A delegada completou dizendo que há um esforço muito grande, no sentido de que o caso seja elucidado. "Não podemos dizer que o crime será solucionado, por que nem todos os crimes têm solução. O que posso garantir é que estamos fazendo o possível para buscar vertentes que cheguem aos culpados" concluiu.
AUTOR: DN
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