O que era para ser um passeio divertido acabou terminando em momentos de medo. Um grupo de cinco professoras, três mães e aproximadamente 80 crianças, entre três e dez anos, foi abordado por quatro assaltantes, dentre eles uma mulher, na tarde de ontem, enquanto visitava o Zoológico Municipal Sargento Prata, no bairro Passaré.
Os ladrões levaram roupas, bolsas, câmeras fotográficas e outros pertences pessoais dos visitantes. O passeio fazia parte da programação do Dia da Criança da Escola Espaço Vivência. Segundo informações das professoras, quando o grupo de crianças chegou, os assaltantes já estavam dentro do zoológico, escondidos atrás das árvores. Enquanto dois deles, armados, abordaram professoras e mães, outros dois deram cobertura à ação.
A coordenadora da escola, Auricélia Ferreira, conta que os funcionários do local também presenciaram a abordagem e, indiferentes, não tiveram nenhuma atitude. Ela também afirma que, ainda ontem, durante uma visita feita pela manhã, com um outro grupo de crianças, um funcionário do zoológico a alertou sobre os assaltos dentro do equipamento, afirmando que os mesmos eram comuns no espaço.
Problema habitual
"De manhã, ele disse que eu tivesse cuidado porque muitos assaltantes abordavam visitantes ali. Quando voltei, à tarde, com outro grupo de crianças, fomos assaltados e, logo depois, o mesmo funcionário se aproximou novamente dizendo que havia me avisado sobre a situação", explicou.
Ao procurar a direção do Zoológico, a coordenação da escola foi informada que ocorrências desse tipo são frequentes no local e que nada podia fazer.
A reportagem procurou a direção do zoológico, mas foi informada que os diretores não estavam presentes e que, por esse motivo, não tinha nada a declarar. Já a Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), responsável pelo Zoológico, não atendeu aos telefonemas. A assessoria da Prefeitura foi contactada e prometeu dar resposta, mas, até o fechamento da edição, não houve retorno.
Falta segurança nos espaços públicos
A falta de policiamento, porém, não se restringe somente ao Zoológico e pode ser vista em outros espaços locais, conforme o diretor pedagógico da Escola Espaço Vivência, Marco Aurélio Nogueira. Ele lamenta ter que limitar o acesso dos alunos aos equipamentos públicos de Fortaleza por causa da insuficiência do policiamento em alguns deles.
Para ele, não é justo que o cidadão, sobretudo a criança, se prive de usufruir dos espaços públicos por causa da insegurança. "Fazemos programações para estimular o amor dos alunos pelos espaços da cidade e nos deparamos com violência. Isso é triste e até inaceitável", opina.
Ele conta que a equipe de professores pensa várias vezes antes de fazer visitas no Dragão do Mar, por exemplo, também por causa do medo de assaltos ou de que alguma violência atinja as crianças.
No Parque Adahil Barreto, outro lugar de lazer, usuários afirmam que nunca viram seguranças no local. Pessoas que utilizam o espaço para praticar exercícios físicos, durante a manhã e o fim da tarde, se sentem expostos a qualquer tipo de violência.
O engenheiro civil Amaril Gomes frequenta o local várias vezes na semana e não se sente protegido. Ele conta que conhece pessoas que já foram assaltadas enquanto visitavam e caminhavam pelo Parque. Segundo ele, os ladrões roubam tênis e óculos e, depois, saem correndo para dentro da mata.
AUTOR: DN
Os ladrões levaram roupas, bolsas, câmeras fotográficas e outros pertences pessoais dos visitantes. O passeio fazia parte da programação do Dia da Criança da Escola Espaço Vivência. Segundo informações das professoras, quando o grupo de crianças chegou, os assaltantes já estavam dentro do zoológico, escondidos atrás das árvores. Enquanto dois deles, armados, abordaram professoras e mães, outros dois deram cobertura à ação.
A coordenadora da escola, Auricélia Ferreira, conta que os funcionários do local também presenciaram a abordagem e, indiferentes, não tiveram nenhuma atitude. Ela também afirma que, ainda ontem, durante uma visita feita pela manhã, com um outro grupo de crianças, um funcionário do zoológico a alertou sobre os assaltos dentro do equipamento, afirmando que os mesmos eram comuns no espaço.
Problema habitual
"De manhã, ele disse que eu tivesse cuidado porque muitos assaltantes abordavam visitantes ali. Quando voltei, à tarde, com outro grupo de crianças, fomos assaltados e, logo depois, o mesmo funcionário se aproximou novamente dizendo que havia me avisado sobre a situação", explicou.
Ao procurar a direção do Zoológico, a coordenação da escola foi informada que ocorrências desse tipo são frequentes no local e que nada podia fazer.
A reportagem procurou a direção do zoológico, mas foi informada que os diretores não estavam presentes e que, por esse motivo, não tinha nada a declarar. Já a Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), responsável pelo Zoológico, não atendeu aos telefonemas. A assessoria da Prefeitura foi contactada e prometeu dar resposta, mas, até o fechamento da edição, não houve retorno.
Falta segurança nos espaços públicos
A falta de policiamento, porém, não se restringe somente ao Zoológico e pode ser vista em outros espaços locais, conforme o diretor pedagógico da Escola Espaço Vivência, Marco Aurélio Nogueira. Ele lamenta ter que limitar o acesso dos alunos aos equipamentos públicos de Fortaleza por causa da insuficiência do policiamento em alguns deles.
Para ele, não é justo que o cidadão, sobretudo a criança, se prive de usufruir dos espaços públicos por causa da insegurança. "Fazemos programações para estimular o amor dos alunos pelos espaços da cidade e nos deparamos com violência. Isso é triste e até inaceitável", opina.
Ele conta que a equipe de professores pensa várias vezes antes de fazer visitas no Dragão do Mar, por exemplo, também por causa do medo de assaltos ou de que alguma violência atinja as crianças.
No Parque Adahil Barreto, outro lugar de lazer, usuários afirmam que nunca viram seguranças no local. Pessoas que utilizam o espaço para praticar exercícios físicos, durante a manhã e o fim da tarde, se sentem expostos a qualquer tipo de violência.
O engenheiro civil Amaril Gomes frequenta o local várias vezes na semana e não se sente protegido. Ele conta que conhece pessoas que já foram assaltadas enquanto visitavam e caminhavam pelo Parque. Segundo ele, os ladrões roubam tênis e óculos e, depois, saem correndo para dentro da mata.
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