As vítimas foram os espanhóis Marcelino Ruiz Campelo e Maria del Mar Santiago Almudever, o italiano radicado no Brasil Innocenzo Brancati e a brasileira Denise Sales Campos Brancati. Eles tiveram o carro atingido por 22 disparos durante perseguição policial equivocada, na avenida Raul Barbosa, em Fortaleza.
O júri popular será presidido pelo magistrado Henrique Jorge Holanda Silveira, titular da Vara. A acusação será representada pela promotora de Justiça Alice Iracema Melo Aragão e pelo assistente Antônio Holanda Neto.
A defesa do réu Rinaldo Carmo Sousa ficará a cargo do advogado Delano Cruz. Os demais acusados serão defendidos pelo defensor público Gelson Azevedo Rosa. O julgamento do PM Antônio Eduardo Martins Maia, também envolvido na operação, foi marcado para o próximo dia 9. No último dia 23, o policial militar Luiz Ary da Silva Barbosa Júnior foi julgado e condenado a 24 anos de reclusão, em regime fechado.
Relembre o caso:
Segundo o Ministério Público (MP) estadual, as vítimas trafegavam no sentido Aeroporto - Aldeota quando o veículo em que estavam foi alvejado por disparos vindos de viaturas policiais. Os PMs faziam cerco no intuito de capturar acusados de roubo.
Innocenzo Brancati, que dirigia o carro, foi atingido no braço, e Marcelino Ruiz Campelo levou um tiro no ombro esquerdo. A bala se instalou na coluna e ele ficou paraplégico. Ainda segundo o MP, os disparos só cessaram quando Denise Sales Campos Brancati saiu do automóvel para mostrar que eles não eram assaltantes.
AUTOR: DN
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