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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

POLÍCIA ENXERGA CONTRADIÇÕES EM ACAREAÇÃO E RECONSTITUIÇÃO

Subtenente chegou acompanhado de familiares e foi recepcionado por moradores do bairro, que o saudaram em diversos momentos
Cristiane Renata teve de ser escoltada por policiais pois foi bastante hostilizada pela população; temendo pela segurança, foi substituída durante reconstituição FOTOS: KID JÚNIOR
Subtenente e esposa chegaram à Delegacia para acareação por volta das 9h e entraram pela porta dos fundos, em carros separados FOTO: JOSÉ LEOMAR
Cartazes e camisas dos manifestantes traziam a palavra 'Justiça'; gritos de 'assassina' eram direcionados a Cristiane Renata FOTO: JOSÉ LEOMAR

Um encontro que durou aproximadamente 10 horas e que ainda não foi suficiente para esclarecer o que aconteceu na noite de 10 de novembro, quando o menino Lewdo Ricardo Coelho Severino, de nove anos, morreu vítima de envenenamento.

O subtenente do Exército Brasileiro (EB), Francilewdo Bezerra Severino, e a esposa Cristiane Renata Coelho Severino, estiveram, após 41 dias da morte do garoto, pela primeira vez frente a frente durante todo o dia de ontem, apresentando suas versões em acareação e na reconstituição do dia do crime.

O encontro do casal aconteceu no 16º DP (Dias Macêdo), e foi acompanhado pelo promotor público Humberto Ibiapina, pelo titular da unidade policial e presidente do inquérito, Wilder Brito Sobreira, e pelo diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Jairo Façanha Pequeno. O diretor do DPM, após todos os procedimentos, afirmou que ainda não é possível apontar quem seria responsável pela morte da criança.

"Ainda restam muitas dúvidas. Os depoimentos têm algumas contradições, dos dois lados. O encontro serviu para dirimir algumas coisas, e surgiram fatos novos, que ainda não tinham sido mencionados. Ainda é cedo para afirmar algo", disse. O titular do 16ºDP, em entrevista à TV Diário, repetiu o que disse Pequeno, também afirmando que observou contradições nos dois depoimentos tomados.

Reconstituição

Cristiane Renata saiu da acareação com os advogados pela porta dos fundos da Delegacia e não falou com a imprensa. Já o subtenente, deixou a unidade pela porta da frente e ressaltou que, no momento do crime, só estavam as quatro pessoas em casa, sendo ele, a mulher e os dois filhos. Após a acareação, o casal seguiu para a casa onde moravam, no Conjunto Napoleão Viana. A população lotava as calçadas. O carro com o advogado e Cristiane deu algumas voltas nas proximidades da residência, mas era vaiado e hostilizado. Eles só pararam o veículo quando o delegado Wilder Brito e o Comando Tático Motorizado (Cotam), do Batalhão de Choque (BPChoque), chegaram ao local e interditaram o perímetro da casa.

Em determinado momento da reconstituição, Francilewdo foi até a calçada e uma policial simulou estar desmaiando no lugar da esposa. De acordo com o delegado, Cristiane estava com receio de sair da casa e sofrer algum atentado por parte da população. Houve um acordo entre as partes e a mulher não precisou sair. Wilder Brito ressaltou que o fato da mulher não ter participado da reconstituição naquele momento em nada atrapalhou o trabalho da Polícia e que dentro ela participou de todos os atos e que foi uma decisão em conjunto, da defesa, acusação e peritos. "Trouxemos uma policial e um policial para substituir o casal", comentou Sobreira.

Perícia

Ainda serão realizadas algumas perícias para verificar marcas encontradas nas paredes. A mulher fala que bebeu vinho e a bebida foi comprada pelo subtenente. Segundo o presidente do inquérito ainda faltam alguns outros fatores que só serão esclarecidos após o resultado dos laudos e de perícias técnicas.

Fezes, mamadeiras sujas e restos de líquidos estão entre os materiais encontrados que precisam de resultado. "Agora eu vou poder encaminhar o notebook, como os telefones celulares que estão apreendidos e eu vou especificar a Perícia tudo o que eu quero", comentou.

Os pontos cruciais, ainda segundo o titular, são quem seria o comprador do 'chumbinho", pois os envolvidos no caso estariam apontado um ao outro, além de saber como eles ingeriram o veneno, se foi por meio de comida, de bebida e se foi envenenada fora ou dentro de casa.

Sob gritos de assassina, mãe de Lewdo chega em casa

Emoção

De acordo com o diretor do DPM, Jairo Pequeno, houve momentos de emoção do casal quando foram apresentadas imagens do dia do crime. "Ele é na dele, calado. Já ela é mais emotiva. Mas ambos se emocionaram quando viram as imagens. Ela ainda chorou na casa", disse.

O casal possui outro filho, de cinco anos, que foi levado por Cristiane para Recife, após a morte de Lewdo Ricardo. Segundo o advogado que representa o subtenente, Walmir Medeiros, a família do militar negocia junto à família da mulher para que o menino passe as festas de fim de ano com os pais, de maneira que fique em uma casa no Natal e em outra, no Réveillon.

Acareação é marcada por emoção

Acareação entre suspeitos dura mais de quatro horas

A acareação entre o subtenente Francilewdo Bezerra Severino e a esposa, Cristiane Renata Coelho começou por volta das 10 horas de ontem, e terminou somente depois das 14horas, no 16ºDP (Dias Macedo). Esta foi a primeira vez que o militar ficou frente a frente com a companheira, depois da morte do filho do casal, em 10 de novembro.

O delegado titular da unidade policial e presidente do inquérito, Wilder Brito Sobreira, disse que a acareação e a reconstituição dos fatos que aconteceram no dia do crime, constarão em um relatório final, com as conclusões acerca destes procedimentos. O documento será anexado ao inquérito.

"Cada uma das etapas da investigação demanda tempo e cautela. Já temos laudos, ouvimos testemunhas e após a acareação e a reconstituição teremos condição de elaborar este relatório", explicou.

Prisão

O delegado disse que é muito difícil que, neste momento, a prisão de Francilewdo Bezerra ou de Cristiane Coelho sejam decretadas em virtude do tempo decorrido desde o crime. "Já passou esta fase de pedido de prisões, a não ser que surja um fato novo. Somente com o relatório final, alguma coisa neste sentido pode ser requerida junto à Justiça", afirmou Brito.

Para o delegado, as duas versões apresentadas pelos suspeitos são consistentes, mesmo nos pontos divergentes. "Ela apareceu na mídia e apresentou sua versão. Ele, por outro lado, diz não lembrar do que aconteceu, o que é possível porque o próprio envenenamento pode causar lesões neurológicas".

O advogado Walmir Medeiros, que está defendendo o subtenente, diz que a esta fase de acareação é importante para o esclarecimento dos fatos e que ela pode adiantar o julgamento. Medeiros informou que seu cliente afirma que não lembra de nada.

"Uma dose cavalar de veneno foi ingerida por ele, dada pela esposa. Ainda não sabemos ao certo se foi só isso que ele tomou. O 'Lewdo' demonstrou estar preocupado de reencontrá-la, o que é normal porque ela era a mulher que ele amava. É um trauma muito grande viver tudo isso", disse o advogado.

Walmir Medeiros considera ainda, que as versões apresentadas por Cristiane Coelho são controversas e que isto irá prejudicá-la no decorrer do processo.

"Ela já apresentou três versões diferentes para os fatos. No começo disse ter lesões no rosto e nas pernas de um possível espancamento, que não existiu, e agora já fala em uma lesão em uma costela, que ela sequer citou quando foi submetida a exames. O modo como ela vem se comportando é incoerente para quem passou pelo que ela diz ter passado. A mãe que perde um filho não age desta forma".

Francilewdo Bezerra reafirma inocência

Casal é recebido sob protestos

Um grupo formado por vizinhos, amigos, parentes e colegas de trabalho de Francilewdo Severino esteve na frente do 16ºDP e na casa onde a família morava em apoio ao militar. O pai e os irmãos do suspeito também compareceram.

Aos gritos de "justiça" e "assassina" os adeptos do manifesto agitavam cartazes pedindo a prisão da esposa do militar.

"Não tem nem cabimento essa história de que o 'Lewdo' matou o filho. Ele é uma pessoa calma, que nunca apresentou comportamento agressivo. Ela é que fez tudo isso pensando em dinheiro, matou o filho mais velho porque a criança tinha um seguro de vida", declarou Raquel Leitão, que se disse amiga de infância do subtenente.

Na chegada à casa onde o crime ocorreu, Cristiane Renata foi novamente hostilizada. A mulher chegou ao local agachada, dentro do carro do advogado Paulo Quezado, que representa a defesa da mulher.

AUTOR: DN

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